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Portugueses decidirão se "querem renovar confiança num instante chave"

O Presidente da República e recandidato ao cargo afirmou hoje que os portugueses decidirão no domingo se querem renovar a confiança ou mudar a chefia do Estado "num instante chave da luta contra a pandemia" de Covid-19.

Portugueses decidirão se "querem renovar confiança num instante chave"
Notícias ao Minuto

19:46 - 22/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

"O vosso voto decidirá se os portugueses querem renovar a sua confiança no atual Presidente da República num instante chave de luta contra a pandemia, ou se preferem a sua substituição numa componente essencial da liderança dessa mesma luta. Uma luta que, qualquer que seja a decisão de dia 24, tem de se continuar", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, dirigindo-se aos portugueses, numa intervenção em Celorico de Basto, no distrito de Braga.

No discurso de encerramento da sua campanha para as eleições presidenciais de domingo, no auditório da biblioteca municipal de Celorico de Basto, que tem o seu nome, o chefe de Estado e candidato presidencial reiterou que se assume como "máximo responsável eleito pelo povo, para o bem e para o mal", na gestão política do combate à covid-19 em Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que decretou o estado de emergência entre março e maio e novamente a partir de novembro e que foi "o porta-voz das sessões com especialistas".

"Em todos os momentos senti a vossa solidariedade acalentadora, a vossa persistência sofrida, a vossa coragem anónima, mesmo quando senti o vosso temor, o vosso desalento, a vossa desilusão, a vossa frustração. Tudo isso submeto ao vossos juízo depois de amanhã, nas urnas, como deve ser em democracia", acrescentou.

Em relação ao futuro, o candidato presidencial apoiado por PSD e CDS-PP deixou "uma palavra de esperança, de garantia da firme determinação de, com os portugueses, todos eles, não perder um minuto que seja na luta que continuará depois de domingo contra a pandemia".

"Continuará já com a próxima semana com a análise das ideias dos especialistas, a audição dos partidos e a decisão sobre a renovação do estado de emergência que termina no dia 30. Uma luta que continuará por mais semanas e meses na frente sanitária e anos na frente económica e social, luta pela vida, pela saúde, pelo emprego, por rendimentos, pela reconstrução do destruído e pela construção do muito mais que há a construir", prosseguiu.

Marcelo Rebelo de Sousa prometeu empenhar-se nesse combate "com trabalho, com dedicação integral, com entrega incondicional ao interesse coletivo, e sempre também com a procura da unidade possível, do compromisso viável, da estabilidade, da independência, da proximidade".

O professor catedrático de direito jubilado e antigo comentador político televisivo, de 72 anos, escolheu, como há cinco anos, encerrar a sua campanha na terra natal da sua avó paterna, Joaquina.

Antes de discursar fez uma visita a esta biblioteca, para a qual contribuiu com milhares de livros e documentos, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, eleito pelo PSD.

A sua intervenção durou nove minutos e foi feita no palco do auditório, tendo como cenário as cores da bandeira nacional com a esfera armilar e o escudo em tamanho aumentado, perante uma plateia praticamente vazia, apenas com jornalistas.

Marcelo Rebelo de Sousa, que liderou o PSD entre 1996 e 1999, foi eleito Presidente da República à primeira volta nas eleições de 24 de janeiro de 2016, com 52% dos votos expressos e assumiu a chefia do Estado em 09 de março de 2016.

Nestas presidenciais, tem como adversários Ana Gomes, Marisa Matias, João Ferreira, Tiago Mayan Gonçalves, André Ventura e Vitorino Silva.

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