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Tiago Mayan perspetiva um "vendaval liberal" no domingo

O candidato Tiago Mayan Gonçalves disse hoje que concorreu às presidenciais para não deixar o combate entregue a socialistas, extremistas e populistas e mostrar uma alternativa ao "calculismo" de Marcelo Rebelo de Sousa, perspetivando um "vendaval liberal" no domingo.

Tiago Mayan perspetiva um "vendaval liberal" no domingo
Notícias ao Minuto

18:46 - 22/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

"Entrei nesta corrida porque não podia deixar milhares de portugueses sem voz. Não podia deixar este combate entregue a socialistas, extremistas e populistas. Mostrei que há um caminho diferente para quem não se revê no calculismo de Marcelo Rebelo de Sousa, não acredita nos projetos fracassados da esquerda e não aceita dar o seu voto a quem passou a campanha inteira a colocar portugueses contra portugueses", afirmou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal (IL) no comício 'online' que encerra hoje a campanha eleitoral.

A falar desde o Porto, Mayan, que é pela primeira o rosto de uma candidatura, referiu que, nos últimos cinco anos, o PS "contou com um cúmplice de peso no caminho para o empobrecimento".

"O aliado foi Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente que alinhou nas narrativas socialistas, aderiu a pactos de silêncio e, na hora de escolher, escolheu sempre estar ao lado do Governo. Basta olhar para os apoios que tem dentro do PS para se perceber que Marcelo é mesmo o candidato dos donos disto tudo, do grande centrão de interesses", salientou.

E continuou: "Se for eleito, Marcelo arrisca-se a terminar o seu mandato como o presidente do País mais pobre da União Europeia. É essa a marca que não se importa de deixar para a história. Eu não quero essa herança".

Tiago Mayan Gonçalves disse que entrou "nesta corrida como um cidadão comum".

"Vim com o meu sonho e com os anónimos que são a força do país. Este movimento cresceu. Aos olhos de muitos, fomos mesmo a grande surpresa destas eleições, dizem que fomos uma lufada de ar fresco, mas eu prefiro acreditar que seremos uma enorme onda liberal no próximo domingo. Estou cada vez mais convencido disso, salientou.

E argumentou que é o que sente depois de ter falado com comerciantes, micro, pequenos e médios empresários que "se sentem abandonados" e depois das mensagens recebidas de "jovens que já não aceitam salários miseráveis e não querem ver os seus lugares ocupados pelos primos do partido do costume".

"É essa onda que sinto quando oiço gente que me agradece por ter vindo falar de amor e tolerância contra o extremismo. É isso que sinto dos pais que me dizem que sim, que querem ter o direito de escolher a escola para os seus filhos. É isso que sinto quando as famílias me dizem que sim, que não aceitam um sistema de castas na saúde, ADSE e seguros para uns, acesso universal a listas de espera para outros. Há cada vez mais gente a não aceitar esta lógica de um país, dois sistemas. Por isso vos digo: domingo vai haver um vendaval liberal" frisou.

Tiago Mayan Gonçalves quer representar um espaço "liberal e humanista", onde "cabem todos os sonhos de milhões de portugueses e de todos aqueles que escolheram Portugal para serem felizes".

"Quero um país onde todos sejam livres para escolher, livres para agir, livres para serem quem são, únicos. Quero um país onde cada um pode chegar onde o seu mérito o levar, sem obstáculos, sem o Estado a complicar e a bloquear. Um País onde falar de amor não soe estranho, porque é no amor que residem as sementes para a mudança tão necessária: é do amor que nasce a ética, a tolerância, a confiança, o reconhecimento, o mérito, a equidade, a colaboração de pessoa para pessoa. Hoje, mais do que nunca, não podemos ter medo de falar da força do amor", sublinhou.

"Estamos na reta final desta viagem. Fiz a campanha que queria ter feito, apesar das limitações. Fiz esta campanha com alegria, com esperança e com a certeza de que nada muda se continuarmos a votar igual. Se votas igual, não esperes diferente".

No início do discurso, Mayan lembrou os que "foram obrigados a emigrar" e todos aqueles com quem não se pode "cruzar fisicamente nesta campanha", apontando a campanha atípica e marcada pela pandemia de covid-19.

"Entrei nesta corrida porque tenho um sonho: quero ajudar a construir um Portugal liberal, humanista, tolerante, onde o mérito conta, onde a coragem vale, onde a responsabilidade é sinónimo de confiança. Quero um Portugal com iniciativa, que não esteja condenado a ser o último do pelotão europeu. Não aceito esse fado. Não me resigno perante a estagnação económica", salientou.

Concorrem às eleições presidenciais de domingo sete candidatos: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), o ex-militante do PS Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans e presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

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