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Tiago Mayan provoca Ventura com 'outdoor' e critica Marcelo

No dia em que lançou um cartaz com a mensagem "O Presidente de todos os portugueses (até dele)", numa provocação a André Ventura, o candidato liberal Tiago Mayan criticou também Marcelo Rebelo de Sousa por fazer campanha num lar.

Tiago Mayan provoca Ventura com 'outdoor' e critica Marcelo
Notícias ao Minuto

16:52 - 17/01/21 por Lusa

Política Presidenciais

A campanha do liberal Tiago Mayan Gonçalves revelou hoje um novo 'outdoor' onde se pode ler a mensagem "O Presidente de todos os portugueses (até dele)", colocado em Alcântara, Lisboa, mesmo ao lado de um cartaz em que André Ventura se intitula "Presidente dos portugueses de bem".

A provocação surge no mesmo dia em que o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal (IL) foi também para as redes sociais criticar o recandidato Marcelo Rebelo de Sousa.

"Em menos de uma semana, Marcelo descredibilizou as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), pôs em causa a fiabilidade dos testes e fez campanha num lar de idosos enquanto esperava resultado do teste à covid-19", afirmou Tiago Mayan Gonçalves numa publicação no Twitter.

Referiu ainda que "é cada vez mais difícil ajudá-lo a terminar o mandato com dignidade".

O candidato à Presidência da República criticou Marcelo Rebelo de Sousa que, no sábado, numa ação de campanha foi visitar a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, onde acabou por saber o resultado de um teste negativo à infeção pelo novo coronavírus.

Este teste sucedeu a outros dois também com resultados negativos, todos realizados pelo Instituto Ricardo Jorge, com amostras colhidas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que infirmaram um anterior resultado positivo, no início desta semana.

Na terça-feira, o Presidente da República mostrou-se "muito irritado" com as autoridades de Saúde porque queria uma resposta por escrito e não gostou das contradições relativamente à questão de poder ou não participar presencialmente no debate com os restantes candidatos na RTP.

Tiago Mayan Gonçalves começou o oitavo dia de campanha a correr, numa iniciativa que considerou ser mais um treino para Belém e para um "Portugal mais liberal" e na qual contou com a companhia do presidente da IL, João Cotrim Figueiredo.

Sem agenda oficial durante a tarde, o candidato liberal esteve ativo nas redes sociais e comentou também as longas filas verificadas para o voto antecipado.

"Num ato eleitoral em que todos os dados eram conhecidos com antecedência, as longas filas de hoje revelam mais uma vez a incompetência do ministro Cabrita. Mas também é verdade que a responsabilidade maior é de quem o mantém em funções depois de tudo o que aconteceu", salientou.

Os portugueses começaram hoje a votar, a uma semana das presidenciais de 24 de janeiro, através do chamado voto antecipado em mobilidade, para o qual 246.880 eleitores, um número recorde desde que esta modalidade foi introduzida, em 2019.

Depois da experiência de 2019, nas europeias e legislativas, o voto antecipado em mobilidade alargou-se, das capitais do distrito para as sedes dos concelhos, e o objetivo é simples: evitar grandes concentrações de pessoas devido à epidemia de covid-19 no país.

Quem estiver inscrito para o voto antecipado de hoje e não o fizer, pode fazê-lo no próximo domingo.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral termina em 22 de janeiro. Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Leia Também: Presidenciais: Milhares esperam cerca de uma hora para votar em Sintra

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