BE muda voto e limita agravamento das taxas do Imposto do Selo

O BE mudou hoje o sentido de voto na proposta do PSD que limita o agravamento em 50% das taxas do Imposto do Selo aos novos créditos ao consumo, deixando de fora os já celebrados, permitindo a sua aprovação.

Parlamento com máscara

© Global Imagens

Lusa
25/11/2020 07:00 ‧ 25/11/2020 por Lusa

Política

OE2021

Quando a proposta foi votada, o BE absteve-se, mas mais tarde a deputada Mariana Mortágua corrigiu o sentido de voto para favorável. Esta mudança, somada ao voto a favor de todos os restantes partidos, com exceção do PS e do PAN que se abstiveram, ditou a viabilização da proposta dos sociais-democratas.

Antes, já os deputados tinham aprovado o artigo da proposta do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) que dita o agravamento em 50% das taxas do IS sobre os créditos ao consumo, incluindo os já celebrados e em execução.

De acordo com a tabela Geral do IS o crédito de prazo inferior a um ano --- por cada mês ou fração --- paga uma taxa de 0,141%, o crédito de prazo igual ou superior a um ano paga 1,76% e crédito de prazo igual a superior a cinco anos paga 1,76%.

O agravamento de 50% incide sobre estas taxas.

A lei do Orçamento do Estado para 2020 excluiu expressamente deste agravamento em 50% da taxa do IS os contratos "já celebrados e em execução", mas no OE2021 essa exclusão não foi contemplada.

O parlamento iniciou no dia 20 a discussão e votação na especialidade do OE2021.

A votação final global está marcada para quinta-feira, dia 26 de novembro.

Leia Também: BE e PCP mudam voto e rejeitam proposta do PSD sobre Porta 65

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