Meteorologia

  • 27 ABRIL 2024
Tempo
12º
MIN 11º MÁX 17º

André Ventura vê Rio em aproximação ao Chega

André Ventura diz que viu hoje Rui Rio em aproximação ao ideário do Chega, mas antevê "negociações muito mais difíceis" a nível nacional com o PSD, do que para a viabilização do Governo regional nos Açores.

André Ventura vê Rio em aproximação ao Chega
Notícias ao Minuto

06:32 - 19/11/20 por Lusa

Política CHEGA

"Fiquei com a impressão de que Rui Rio [presidente do PSD] aproximou-se do Chega em muitas das considerações políticas, por exemplo a de que este Governo [minoritário socialista] não vai chegar ao fim. De que questões que há um ano eram tidas como irrelevantes, como a subsidiodependência ou redução de deputados, entraram no discurso do maior partido da oposição", disse, em declarações à Agência Lusa.

André Ventura mostrou-se satisfeito porque "há um bom caminho trilhado que diria que é de aproximação ao Chega".

"Outros dirão que é de outro tipo de situações, mas acho que há claramente uma mudança no pensamento de Rio face ao PS", continuou.

O líder do PSD afirmou hoje, em entrevista à TVI, que "nunca na vida" um Governo que lidere se colocará "nas mãos do Chega", mas não rejeitou o apoio parlamentar deste ou outro partido, se depender de propostas coincidentes com as suas.

Sobre as negociações que levaram à viabilização de um executivo PSD/CDS-PP/PPM no arquipélago açoriano, Ventura apenas confirmou "encontros com o líder da bancada parlamentar [do PSD, Adão Silva] e recusou pronunciar-se "sobre o resto" porque "envolve outras pessoas".

"Há uma coisa em que Rui Rio tem razão. Disse que, a nível nacional as negociações serão provavelmente muito mais difíceis e eu retiraria o 'provavelmente'. Para dizer que, de facto, a nível nacional, a conversa será outra. Não é Rui Rio que decide quem vai compor o executivo e quem fará esse Governo. Serão os portugueses, através do voto, que determinarão números e maiorias para que se decida quem, à direita, fará parte do Governo", afirmou.

O deputado único e candidato presidencial do partido da extrema-direita parlamentar colocou ainda "quatro condições a nível nacional para uma plataforma de entendimento" -- "aumento das penas por corrupção e tráfico de influências, reforma fiscal, para que não haja metade do país a trabalhar para a outra, reduzir o número de políticos que os portugueses estão a pagar (deputados e funcionários políticos) e acabar com clima de impunidade que algumas minorias sentem em Portugal".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório