A troca de palavras e ironias entre António Costa e Jerónimo de Sousa aconteceu no debate com o Governo sobre política geral, na Assembleia da República, em que o primeiro-ministro não revelou os valores do aumento, apenas que seria significativo.
Minutos antes, o secretário-geral do PCP queixara-se dos sinais dados nas últimas semanas pelo executivo, que não são para "deixar descansados" os comunistas, quer "em relação ao salário mínimo nacional quer aos salários e às outras questões, no geral".
Apesar de este ano não conseguir "manter o ritmo linear de aumento salarial" de anos passados, Costa manteve o objectivo de atingir os 750 euros no final da legislatura, abaixo, portanto, da meta do PCP, que é de 850 euros.