Rio remete para 2021 posição sobre acordos com o CDS nas autárquicas

O presidente do PSD declarou hoje que o partido está "tranquilamente a preparar" as próximas autárquicas e escusou-se a falar em acordos com o CDS, afirmando que até 31 de dezembro nada mais tem a dizer.

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Lusa
24/09/2020 18:57 ‧ 24/09/2020 por Lusa

Política

Rui Rio

 

"Confirmo sempre tudo aquilo que eu próprio digo (...) Não está nada em cima da mesa, mas está tudo em cima da mesa", afirmou aos jornalistas, quando questionado se confirmava a intenção de o PSD se coligar com o CDS nas próximas autárquicas.

À margem de uma visita à Universidade do Algarve, o líder social-democrata disse que o partido está "tranquilamente a preparar as autárquicas", até de uma forma "bem mais tranquila", devido à pandemia, sublinhando que até 31 de dezembro não tem "mais nada para dizer".

Em causa está uma carta aberta do presidente da Juventude Social-Democrata, Alexandre Poço, a apelar a um acordo do centro-direita (PSD, CDS-PP e IL) nas autárquicas de 2021 ,alertando para um debate político cada vez mais extremado e populista.

 Esta quarta-feira, o líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, afirmou que foi o primeiro dirigente a "sugerir uma frente de direita para vencer a esquerda" nas autárquicas de 2021 e disse que o processo já decorre a nível institucional, com o PSD.

O líder centrista mostrou-se esperançado de que os dois partidos vão chegar à conclusão que é "necessário um acordo para estabelecer sinergias e convergências com o PSD, com vista a derrotar a esquerda na maioria dos municípios de Portugal".

Também o secretário-geral do CDS-PP salientou que o parceiro preferencial de coligação dos centristas é o PSD e adiantando que o dossiê dos acordos para as autárquicas do próximo ano "está a ser acompanhado" pelas direções dos dois partidos.

Já a Iniciativa Liberal (IL) frisou, num comentário escrito enviado à agência Lusa, que, se o apelo do líder da JSD para um acordo de centro-direita nas próximas eleições autárquicas fosse sério, "teria sido feito em privado" e defendeu coligações pensadas concelho a concelho.

O partido salientou que, "no âmbito autárquico as decisões só podem ser tomadas com situações concretas, concelho a concelho", e apontou que "este desafio deve ser visto numa lógica de posicionamento interno no próprio PSD".

 

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