Alternativa é "forma empacotada de aumentar impostos"
O dirigente do Partido Socialista Vítor Ramalho afirmou, em declarações ao Económico TV, que a alternativa que o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) é uma “forma empacotada de aumentar impostos”.
© Global Imagens
Política Vítor Ramalho
Do Conselho de Ministros de ontem resultou o anúncio, por parte do Governo, do alargamento de uma medida de austeridade aplicada no ano passado e que visa substituir o regime de convergência de pensões chumbado pelo Tribunal Constitucional.
Alargar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) aos pensionistas que recebam acima dos 900 euros, segundo avança hoje a TSF citando fontes do Executivo, e agravar as contribuições para a ADSE, foram as alternativas encontradas pelo Governo.
Este anúncio gerou várias críticas, entre as quais do dirigente do PS, Vítor Ramalho, que em declarações ao Económico TV, afirmou que o agravamento da CES trata-se de uma “forma empacotada de aumentar impostos”.
Já em relação à reacção do principal partido da oposição, o dirigente socialista lançou também algumas farpas, desta vez direccionadas ao líder António José Seguro.
No entender do advogado e político, o líder do PS deveria ter reagido “de imediato”, da mesma forma que o Governo deveria “ter batido o pé” aos técnicos da troika. “Não percebo como é que o líder do PS condiciona a resposta para hoje”, quando “não se vislumbra saída para o futuro - do Governo e País - senão corte sobre corte", criticou.
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