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Jovem assassinado no Campo Grande "também não pode cair no esquecimento"

José Ribeiro e Castro comenta a notícia do espancamento do jovem cabo-verdiano, em Bragança, e que acabou por morrer, pedindo celeridade nas investigações, quer neste caso, quer no caso do jovem assassinado à facada no Campo Grande, em Lisboa.

Jovem assassinado no Campo Grande "também não pode cair no esquecimento"
Notícias ao Minuto

09:50 - 06/01/20 por Melissa Lopes

Política Ribeiro e Castro

Têm sido várias as vozes da política a comentar o caso do jovem cabo-verdiano brutalmente agredido em Bragança e que morreu dez dias depois no hospital. Se à Esquerda se fala em racismo e se critica a pouca mediatização do caso, à Direita a perspetiva é de que este e outros casos de violência "não devem cair no esquecimento". 

Partilhando a notícia de que Cabo Verde pede uma investigação célere a "crime bárbaro", Ribeiro e Castro comenta que "nem pode ser de outra maneira". "Uma tragédia terrível, que não pode deixar ninguém indiferente", refere o centrista, lembrando também o caso do jovem assassinado no Campo Grande. 

"Assim como o jovem de 24 anos, assassinado à facada por três homens no Campo Grande, há pouco mais de uma semana. Também não pode cair no esquecimento", enfatiza, pedindo "celeridade nas investigações, julgamento pronto, mão forte nos homicidas". 

À Esquerda, Luís Monteiro foi outra das vozes a comentar o espancamento de Giovani, o jovem cabo-verdiano. Para o bloquista, "o racismo existe e mata" e  "não são as minorias que geram clima de violência", mas sim "a sua segregação que é violenta por defeito".

O deputado deixa ainda "toda a solidariedade com o jovem, a sua família e amigos". "Luis Giovani é o seu nome, apesar de quase não aparecer mencionado na imprensa do mainstream", remata. 

Luis Giovani morreu no passado dia 31, depois de ter sido espancado na rua, em Bragança, dez dias antes, alegadamente por um grupo de outros jovens. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária. 

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