"Eu sinto que a Madeira é muitas vezes maltratada, na questão da mobilidade, do acesso dos madeirenses, por exemplo, a terem que antecipar os seus bilhetes de avião para poderem ir ao continente. O tratamento, por exemplo, no transporte de carga desigual em relação aos Açores", exemplificou o candidato depois de se reunir, no Funchal, com o presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, no Funchal.

Miguel Pinto Luz adiantou ter transmitido ao líder social-democrata madeirense que é fundamental olhar para a Madeira e Açores da mesma forma como o resto do território nacional, mas com uma preocupação acrescida".

O candidato sustentou que "as ultraperiferias, como a Madeira e os Açores, necessitam de uma atenção especial e isso não tem existido".

Argumentou que os Açores, sendo uma região liderada pelo PS, tem acesso a ferramentas a que a Madeira não tem".

"Nós não podemos aceitar esse desequilíbrio de oportunidades e de formas de tratar duas regiões que têm de ser tratadas de forma igual", sustentou.

Também sustentou ser necessário "combater esse desequilíbrio de oportunidades" existentes entre os dois territórios.

Ainda complementou a injustiça do tratamento dado a "duas regiões -- uma liderada pelo PS, com resultados extremamente negativos do ponto de vista dos indicadores macroeconómicos, e a Madeira, liderada pelo PSD, há muitos anos, e bem, com todos os índices que conhecemos".

"A Madeira, por isso, não pode ser penalizada por ser bem gerida e tem de ter um tratamento igual", enfatizou, acrescentando que o " espírito solidário a nível nacional, por forma a equilibrar o terreno de jogo, muitas vezes é muito desequilibrado para uma região ultraperiférica como é o caso da Madeira".

Questionado sobre os desafios do PSD nacional, apontou que "são muitos, mas o próximo mandato será um mandato que ocorrerá num período de eleições autárquicas".

No seu entender, "é fundamental ter uma estratégia para as eleições autárquicas, que na Madeira também serão fundamentais depois das três vitórias na região -- europeias, regionais e legislativas ".

Miguel Pinto Luz defendeu que "na Madeira também será fundamental ter uma estratégia para as autárquicas", vincando que "o mandato nacional do PSD será muito focado no regresso do PSD ao grande partido do municipalismo nacional", e que este será "um grande enfoque" e o "desafio se for eleito presidente do partido".

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