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PS equaciona Fernando Medina para suceder a Centeno, diz Marques Mendes

Luís Marques Mendes indica que há mal-estar entre António Costa e Mário Centeno, dando como certa a sua saída do Governo em 2020 ou 2021. Avança ainda com dois nomes de possíveis sucessores.

PS equaciona Fernando Medina para suceder a Centeno, diz Marques Mendes

"Mário Centeno e António Costa estão em rota de colisão", vaticinou este domingo Luís Marques Mendes no seu espaço de opinião na SIC. O antigo líder do PSD referiu que ambos "desmentirão sempre" esse facto mas garantiu que "há um mal-estar", podendo ser esse mais um sinal de que o atual ministro das Finanças está de saída.

“Mário Centeno foi despromovido na hierarquia ministerial e não falou no debate parlamentar", indicou o comentador, adiantando que o governante poderá já sair no próximo ano, "talvez para o Banco de Portugal", ou no ano seguinte.

Alinhados para o suceder na pasta das Finanças estão, segundo Marques Mendes, dois nomes: Ricardo Mourinho Félix ou Fernando Medina.

"A solução interna é Ricardo Mourinho Félix e será uma situação de continuidade. No entanto, António Costa pode querer surpreender com uma solução fora da caixa, uma solução que se fala num círculo muito restrito, nos corredores do PS: Fernando Medina”, afirmou.

Marques Mendes indicou que Mourinho Félix é a solução "mais provável", uma vez que é o representante do governo no Eurogrupo, mas não colocou Medina totalmente de lado e recordou, inclusive, que o autarca "já tratou das Finanças na Câmara de Lisboa no tempo de António Costa".

No entender do comentador, Fernando Medina "sempre foi o delfim" do partido e poderia resolver a questão da sucessão de António Costa. "António Costa faz as últimas eleições legislativas e provavelmente o seu último governo, que ele a seguir quer rumar a Bruxelas, para um cargo europeu", indicou.

Porém, referiu o comentador, esta é uma possibilidade que é falada apenas "em círculos restritos do PS" e que apresenta alguns desafios, como, por exemplo, a sucessão na Câmara Municipal de Lisboa, uma vez que o número dois é do Cidadãos por Lisboa e não do PS.

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