"Peço a todas as pessoas que o façam [ir votar], porque é um momento decisivo para a democracia da Região Autónoma da Madeira", declarou, vincando que a população do arquipélago pode em apenas "cinco minutos" exercer o seu direito, para depois ter a "oportunidade de criticar os políticos".

O candidato do JPP manifestou-se, por outro lado, tranquilo, mas com "os pés na terra".

"A tranquilidade traz-nos também com os pés bem enraizados na terra. Estamos a falar de eleições para a Assembleia Legislativa Regional, que é o órgão principal da autonomia, e, portanto, sendo principal, temos de dar força e as pessoas têm, naturalmente, que se empenhar", disse.

O JPP foi a grande surpresa nas regionais de 2015, ao conseguir eleger, na sua estreia nas legislativas madeirenses, cinco deputados para a Assembleia Legislativa da Madeira, com 13.114 votos (10,28%). Passou então a ser a quarta força no arquipélago.

Este partido nasceu de um movimento de cidadãos independentes da freguesia de Gaula que em 2009 conquistou o município de Santa Cruz, com maioria absoluta (13.886 votos, 64,42%), destronando o PSD, que governava a autarquia desde 1976.

Élvio Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Gaula, no concelho de Santa Cruz (presidido pelo seu irmão, Filipe Sousa), é considerado o 'pai' dos movimentos de cidadãos na Madeira.

As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem hoje, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.

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