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Rio desvaloriza críticas e conta com a "esmagadora maioria do PSD"

Rui Rio garante que a única alternativa ao Partido Socialista é o PSD e é nisso que está "focado" até dia 6 de outubro.

Rio desvaloriza críticas e conta com a "esmagadora maioria do PSD"
Notícias ao Minuto

19:20 - 24/08/19 por Natacha Nunes Costa com Lusa

Política Rui Rio

Rui Rio voltou a desvalorizar as críticas da oposição sobre a sua liderança e a garantir que o Partido Social Democrata (PSD) é a única alternativa que os portugueses têm ao Partido Socialista (PS), à margem de uma visita À 40.ª edição da AGRIVAL - Feira Agrícola do Vale do Sousa, em Penafiel, que está a decorrer este sábado.

"O PSD está neste momento no início da campanha pré-eleitoral e é nisso que estamos focados: no dia 6 de outubro. O dia 7 de outubro não é da minha conta. Estou focado é no dia 6 e em consolidar aquilo que é uma alternativa ao Partido Socialista. Porque que se nós não formos alternativa ao PS, não há nenhuma alternativa. As pessoas não têm oportunidade de votar em algo diferente daquilo que foi a governação destes quatro anos", atirou.

Perante a insistência dos jornalistas no local, o líder do PSD voltou a reforçar: "A única liderança possível de Governo, alternativo ao PS, é o PSD e é isso que, até 6 de outubro, eu tenho de cuidar e a esmagadora maioria do PSD está a cuidar", garantiu.

Rui Rio acabou ainda por dizer que o comentário de António Costa ao programa eleitoral do Partido Social-Democrata (PSD) "não é adequado", salientando que não é uma "marca" do seu partido "prometer tudo a todos".

"Ele [António Costa] não disse que o PSD tem um mau programa eleitoral, disse que no programa eleitoral do PSD se prometia tudo a todos, que é exatamente aquilo que eu não faço. Mas depois também confessou que não leu o programa, portanto é normal que quem não leu o programa possa fazer um comentário que não é adequado ao programa", disse Rui Rio.

O social-democrata falava na sequência das declarações do secretário-geral do PS, António Costa, em entrevista ao semanário Expresso.

Na entrevista, António Costa classificou o programa eleitoral do PSD de Rui Rio como um "mau exemplo" que promete "tudo a todos".

"Pareceu-me um mau exemplo do que deve ser um programa de um partido que pretende ser Governo. Para isso, não pode prometer tudo a todos", disse António Costa, embora confessando não ter lido ainda o documento "de fio a pavio".

O presidente do PSD salientou ainda que o programa eleitoral do partido apenas "promete as contas todas", nomeadamente "um cenário macroeconómico estável".

"Temos um cenário macroeconómico estável que ele [António Costa] refere na entrevista que também o fez há quatro anos, só que nada daquilo que ele disse se verificou, erram completamente o cenário macroeconómico. O nosso naturalmente está feito com outra prudência para não prometer tudo a todos, porque prometer tudo a todos é o que todos fazem e eu isso não faço", concluiu.

Questionado pelos jornalistas sobre se concordava, à semelhança do secretário-geral do PS e primeiro-ministro, com a devolução do corte de 5% nos vencimentos de titulares de cargos políticos durante a próxima legislatura, Rui Rio afirmou ser da "mesma opinião", apesar de nunca ter falado com António Costa sobre o tema.

"Eu entendo que, uma vez que já acabaram com os cortes todos, só falta um, então deve-se acabar mesmo com os cortes todos. Não tenho dúvidas sobre isso. Pode ser muito impopular, mas é a minha convicção", frisou.

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