Geringonça PS-PAN? "É cedo demais para fazer esta especulação"
Para Francisco Louçã, "não se pode projetar os resultados das europeias para as legislativas".
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Política Louçã
Analisando o pós-eleições europeias no seu habitual espaço de comentário na antena da SIC Notícias, Francisco Louçã debruçou-se sobre um dos temas que tem marcado atualidade política nacional, nomeadamente um possível acordo entre o PS e o PAN, que viu o seu crescimento ser consolidado no passado domingo quando os portugueses foram chamados a eleger os eurodeputados.
Para o bloquista, "é cedo demais para fazer esta especulação". Na verdade, continuou, "abriu-se a preparação da campanha eleitoral das legislativas e estamos muito longe do resultado. Não se pode projetar os resultados das europeias para as legislativas. Isso é demasiado superficial porque votaram cerca de 30% dos eleitores e podem votar entre 50 a 60%" em outubro.
Ora, sublinha o ex-dirigente do Bloco, "para o PS é duplamente errado sugerir que tem hoje uma nova fórmula política porque implicaria uma atitude de aberta hostilidade em relação ao PCP e ao Bloco. Isso não convém nada ao PS nas eleições e por isso Costa foi prudente".
Simultaneamente, "obrigaria o PS e o PAN a entrarem na armadilha de encenar uma forma de acordo". Ora, num cenário hipotético, "o que vai acontecer se se formar esse tipo conexão PS-PAN?", questiona.
Ao PAN, explica o comentador, "não lhe convém ser visto com uma espécie de Daniel Campelo na situação atual porque é preciso colocar uma plataforma de exigências eleitorais para serem avaliadas pelos eleitores e que sejam substanciais às questões políticas e económicas".
No entendimento do bloquista, "o entusiasmo com a disputa de maioria absoluta é um erro de precipitação porque não estamos no tempo de discutir o quê com quem, mas como se resolvem problemas".
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