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Cristas acusa Governo de "inação" no Brexit

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, acusou hoje o Governo de "inação" perante a questão do 'Brexit', não aproveitando as oportunidades que poderão surgir e não acautelando os interesses dos portugueses que vivem no Reino Unido.

Cristas acusa Governo de "inação" no Brexit
Notícias ao Minuto

20:37 - 29/03/19 por Lusa

Política CDS

"Preocupa-nos que o Governo, durante este tempo todo, não tenha tido uma atitude liderante", referiu Assunção Cristas, que falava aos jornalistas durante uma visita à Agro2019, em Braga.

Para Assunção Cristas, o Governo deveria ter, desde logo, "uma voz moderada e razoável, beneficiando e invocando o estatuto de parceiro mais antigo do Reino Unido".

"Não vimos o Governo puxar por isso e ajudar a soluções boas para os dois lados", criticou.

A líder centrista disse ainda que o Governo não está a aproveitar a oportunidade do 'Brexit' para trazer empresas de várias áreas para Portugal.

"Também aqui, marca pela inação", apontou.

Assunção Cristas considerou ainda que o Governo deveria estar a "liderar uma agenda atlântica, do eixo euro-atlântico, que é um pilar que fica desguarnecido com a saída do Reino Unido".

"Não podemos, naturalmente, influenciar o que são as decisões do Reino Unido, mas podemos ler o contexto e, enquanto Portugal e portugueses, aproveitar e acautelar o que mais nos interessa, que são as centenas de milhares de portugueses que estão no Reino Unido", rematou.

Os deputados britânicos rejeitaram hoje por 58 votos, agora pela terceira vez, o Acordo de Saída do Reino Unido da União Europeia (UE), abrindo as portas a um 'Brexit' sem acordo em 12 de abril.

O Acordo de Saída, de 585 páginas, estabelece os termos da saída do Reino Unido da UE para que se faça de forma ordenada e estabelece um quadro jurídico quando os Tratados e a legislação da UE deixarem de se aplicar ao Reino Unido.

O documento foi chumbado em 12 de março por 391 votos contra e 242 votos a favor, uma diferença de 149 votos, repetindo o chumbo de janeiro por 432 votos contra e 202 a favor, uma margem histórica de 230 votos.

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