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"Sócrates pensa abrir caminho para memorável ajuste de contas"

‘Quem quererá, agora, falar com ele?’. Este é o título escolhido por Vasco Pulido Valente para o habitual artigo de opinião que assina no jornal Público. Grosso modo, trata-se de uma análise às palavras do antigo primeiro-ministro, José Sócrates, que tanto tem falado nos últimos dias, que de meiga, nada tem. O cronista arrasa a postura assumida pelo ex-governante, alertando para o facto de o mesmo estar a pensar “abrir caminho para um memorável ajuste de contas”.

"Sócrates pensa abrir caminho para memorável ajuste de contas"
Notícias ao Minuto

12:58 - 25/10/13 por Notícias Ao Minuto

Política Vasco Pulido Valente

Recuperando as declarações do antigo líder do Executivo socialista, José Sócrates, à edição de sábado passado do semanário Expresso, Vasco Pulido Valente, escreve um contundente artigo de opinião no Público.

“Para José Sócrates a classificação de quem o contraria é simples”, começa por escrever o cronista, “o PSD é um conjunto de ‘pulhas’ e de ‘filhos da mãe’ (…) e em geral ‘a Direita é hipócrita’. Santana é um ‘bandalho’. Teixeira dos Santos teve ‘uma atitude connosco’, ou seja, com ele. Shäuble, o ministro das Finanças da Alemanha, é um ‘estupor’. E por aí fora. De resto, Sócrates, quando falhou, (e na opinião dele quase nunca falhou) não teve nunca a mais vaga responsabilidade ou culpa (…)”.

Na sequência deste exercício de revisitação, questiona Vasco Pulido Valente: “Vale a pena repetir o que toda a gente já sabe?”, e, responde de seguida, “vale, porque este ‘chefe’ (como ele mesmo se descreve) e este acrisolado democrata (como ele se declara) saiu do assento etéreo onde subira, com um saco de ressentimento e ódio, que excede (…) o de qualquer político”.

Posto isto, considera o cronista, “dar uma réstia de poder a semelhante criatura seria inaugurar uma campanha de represálias contra Portugal em peso, (…) principalmente contra o povo que que não votou por ele em 2009”.

“Ora Sócrates, protestando o seu desinteresse pela vida pública, (…) com a convicção de um de um adolescente analfabeto, pensa abrir caminho para um memorável ajuste de contas”, avisa Pulido Valente.

Por fim, concretiza, “o extraordinário não é que Sócrates se leve a sério, o extraordinário é que o levem a sério”.

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