O Corpo Europeu de Solidariedade (CES) foi criado por regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que data do final de 2018. O tema é agora 'repescado' por Vital Moreira que, num artigo publicado no bloque 'Causa Nossa', defende que "é também assim que se constrói a Europa, pela base".
O constitucionalista recorda que o CES visa "radicar socialmente a União, mais uma vez focada na juventude. Cofinanciado pela União (com uma dotação de 375.6 milhões de euros para o triénio 2018-202) e pelos Estados-membros, compete a estes designar as estruturas de gestão interna". E foi precisamente isto que, explica o comentador, "acaba de ser efetuado em Portugal através da Resolução do Conselho de Ministros de 12 deste mês".
Reforça ainda o político que o CES, estando "vocacionado para ações de voluntariado social em vários domínios, incluindo desastres naturais e refugiados", pode atuar não somente a nível nacional, mas também europeu e internacional.
"Sem poder ter a visibilidade e o impacto do Erasmus (a principal "fábrica" de cidadãos europeus inventada pela União)", defende Vital Moreira que "o CES tem, porém, o potencial de envolver numerosos jovens europeus em ações desinteressadas de cooperação e de apoio social".
O professor universitário aproveita ainda a oportunidade para recordar uma citação de Macron, de acordo com o qual "a "UE não é somente um mercado, mas também um projeto". Neste caso, considera, "um projeto de coesão social, através do envolvimento da juventude europeia em tarefas de apoio social".
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