A ADSE e a analogia ao bitoque? CDS explica

Ana Rita Bessa recorreu a uma analogia para explicar a situação da ADSE.

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Filipa Matias Pereira
07/02/2019 23:05 ‧ 07/02/2019 por Filipa Matias Pereira

Política

Ana Rita Bessa

Depois de a edição on-line do semanário Expresso ter noticiado que os grupos privados estão a suspender as convenções com o subsistema de saúde dos funcionários públicos, ou ADSE, o CDS exige ao Governo que encontre uma solução para ultrapassar uma eventual rutura entre os prestadores de serviços médicos privados e a ADSE, alertando para uma possível sobrecarga no Serviço Nacional de Saúde.

Esta é, para Ana Rita Bessa, "uma situação muito preocupante" e o CDS gostaria "que ficasse claro que está nas mãos do Governo, que tutela a ADSE, encontrar um mecanismo negocial, definindo tabelas de preços, por forma a que esta rutura não aconteça"

A centrista recorreu ainda a uma analogia para explicar a situação: "Imagine que tem um pequeno snack-bar onde serve um bitoque e daqui a três anos vão ter consigo e dizem-lhe: em relação bitoque que me serviu, agora consigo comê-lo por metade do preço e tem de me devolver o dinheiro". 

Ora, eis que "pergunta se o bitoque era da vazia, era do lombo", mas não lhe sabem responder, continuou ainda a deputada, reforçando que a personagem da história ficcionada exige apenas o dinheiro de volta. Esta é situação que "se passa entre a ADSE e os prestadores privados", esclareceu. 

Resta agora ao Executivo de Costa "negociar uma tabela de preços previsível e estável, que permita a continuação do regime convencionado" ou então assumir que, "por puro preconceito ideológico", quer juntar-se ao PCP e Bloco de Esquerda para "acabar com a ADSE, que é um sistema totalmente financiado pelos seus beneficiários".

Se a rutura se confirmar, acrescentou, "é da total responsabilidade do Governo" que "os beneficiários, e seus financiadores, ficarão sem acesso aos médicos, consultas nos hospitais privados". 

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