"A nossa opinião é cristalina: Discordamos do fim de propinas para todos"
Santana Lopes manifestou a sua opinião sobre as medidas do Governo durante a intervenção na convenção do Movimento Europa e Liberdade - MEL, que decorre esta sexta-feira em Lisboa. O ex-dirigente social-democrata recusou, contudo, comentar a atual situação do PSD.
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Política Aliança
Pedro Santana Lopes, fundador do partido Aliança, está de acordo com Rui Rio no que toca à questão da abolição das propinas, uma ideia a que o Governo tem 'piscado' o olho recentemente, tendo o ministro Manuel Heitor defendido que, no prazo de uma década, o fim das propinas "deve ser um cenário favorável".
“A nossa posição sobre medidas que têm sido tomadas é cristalina: Discordamos do fim das propinas para todos, discordamos dos manuais grátis para todos, discordamos da redução dos passes sociais para todos”, disse o antigo social-democrata, durante a sua intervenção na convenção Movimento Europa e Liberdade - MEL.
Para Santana, “isso será um socialismo de pacotilha, próprio da frente esquerda, tratando por igual pobres, remediados e ricos”.
E, para que não haja dúvidas sobre ao que vem a Aliança: “Não somos socialistas nem gostamos de soluções sem nexo”. No entender de Santana Lopes, uma governação responsável “tem que saber distinguir em função dos rendimentos, das pessoas e das famílias” e “um Estado solidário, sucedâneo do Estado social que falhou, ajuda e apoia aqueles que mais precisam”.
O antigo Provedor da Santa Casa defendeu ainda a ideia de que “é preciso, na sociedade em que vivemos, que as pessoas saibam o custo de todos serviços que recebemos do Estado”. “Tal como devem saber, com regularidade quanto pagam a esse mesmo Estado, nos pesados impostos e contribuições que a toda a hora têm de liquidar”, acrescentou.
À chegada à convenção do MEL, na Culturgest, o antigo dirigente social-democrata recusou-se acomentar a situação política do PSD. "Venho falar da Aliança", disse aos jornalistas.
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