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"Expirou o prazo de validade de Jardim"

O novo presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, afirma em entrevista ao jornal i, hoje publicada, que “estamos no fim de um longo ciclo político cuja cabeça é do dr. Alberto João Jardim”. Para o autarca, o presidente do PSD/Madeira “teve o seu tempo e mérito” mas “o seu prazo de validade expirou”.

"Expirou o prazo de validade de Jardim"
Notícias ao Minuto

09:10 - 07/10/13 por Notícias Ao Minuto

Política Paulo Cafôfo

Em entrevista ao jornal i, publicada esta segunda-feira, o candidato vencedor da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, cuja candidatura foi apoiado por seis partidos (PS, BE, PND, MPT, PTP e PAN), diz estar “convicto de que estamos no fim de um longo ciclo político cuja cabeça é o dr. Alberto João Jardim”.

“É verdade, já o disse e reafirmo, que teve o seu tempo e o seu mérito, mas expirou o seu prazo de validade. As eleições de 29 de Setembro foram um importante passo, não só no Funchal mas em toda a região, para outras mudanças que se seguirão”.

Questionado sobre se essa vitória significa “o fim do jardinismo”, o novo autarca do Funchal frisa que “Alberto João Jardim continua a ser presidente do PSD/Madeira e presidente do Governo Regional da Madeira, embora cada vez mais fragilizado e menos apoiado pelo seu próprio partido e pelas pessoas”.

“Como se viu, primeiro nas eleições internas em que enfrentou Miguel Albuquerque, o meu antecessor na Câmara Municipal do Funchal, tendo ganho por muito poucos votos. E em segundo, com os resultados eleitorais de 29 de Setembro que foram para o PSD, sejamos francos, uma hecatombe eleitoral”, destaca.

Ainda assim, Paulo Cafôfo entende que uma possível demissão caberá a “Alberto João Jardim e aos órgãos próprios do PSD/Madeira”.

Quanto ao futuro, nomeadamente em relação ao facto de não ser do PSD, o novo autarca do Funchal considera que, e apesar da ameaça velada do presidente do governo regional, na noite das eleições, às autarquias que tinham mudado de cor política, o tempo dos lobos maus e dos bichos-papões já acabou”.

“Não tenciono entrar em ‘guerra civil’ com o governo regional mas serei firme e lutarei até às últimas consequências na defesa dos interesses da cidade e dos nossos cidadãos”, promete Paulo Cafôfo nesta entrevista ao jornal i.

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