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"Partidos estão demasiado centrados em si"

O eurodeputado do PSD Paulo Rangel não poupa críticas aos partidos na sua leitura dos resultados eleitorais de domingo, num artigo de opinião no Público. Para o dirigente social-democrata "Os partidos estão demasiado centrados em si próprios, nos seus dramas internos e nas carreiras dos seus dirigentes".

"Partidos estão demasiado centrados em si"
Notícias ao Minuto

12:34 - 01/10/13 por Notícias Ao Minuto

Política Rangel

Para Paulo Rangel, a vitória das candidaturas independentes, como a de Rui Moreira no Porto, demonstra que o regime partidário “está gasto" e que "os partidos estão demasiado centrados em si próprios, nos seus dramas internos e nas carreiras dos seus dirigentes".

O eurodeputado refere-se especialmente aos partidos do arco a governação “que resumem a sua vida [partidária] à inércia dos respectivos aparelhos, reproduzindo na vida pública todos os tiques do seu ácido borbulhar interno".

O social-democrata alerta que o existe o perigo de os partidos perderem “a noção do serviço público e do interesse geral” e de se deixarem “arrastar para a trivialidade e vulgaridade da sua lida interna".

Justificando a sua declaração de vitória dos independentes, Rangel afirma mesmo que não apoiou Rui Moreira apenas por motivos de disciplina e respeito partidários, mas que a vitória do candidato, apoiado pelo CDS, no Porto tem "um significado fundacional". E lembra ainda que os resultados somados do PS e do PSD rondam os 40%, em vez dos habituais 70 ou 80%.

“Está na mão de todos nós, que fazemos política nos partidos, aceitar o repto e repensar o modo como nos organizamos e como respondemos a estes estímulos. Os eleitores costumam ter um dia, um dia de véspera, para reflexão. Chegou agora o dia de reflexão dos eleitos (e, claro está, dos não-eleitos). Oxalá o saibam aproveitar”, remata o dirigente do PSD.

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