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"Joana Marques Vidal terá certamente as suas falhas e omissões"

Carlos César defende que o mandato de seis anos na Procuradoria Geral da República "é um mandato suficientemente longo e estável para um exercício pleno e coerente".

"Joana Marques Vidal terá certamente as suas falhas e omissões"
Notícias ao Minuto

23:13 - 25/09/18 por Melissa Lopes

Política Carlos César

A não recondução da procuradora Joana Marques Vidal continua a ser assunto, tendo esse sido um dos temas abordados na entrevista que Carlos César deu à RTP3, na RTP3.

Questionado se, em algum momento, o PS ficou incomodado com o exercício da Procuradora-Geral da República ainda em funções, Carlos César afirma que "Joana Marques Vidal, como qualquer outro titular de qualquer outra instituição, por melhor desempenho que tenha, terá certamente as suas falhas e omissões".

"Ela própria reconhecerá isso", acrescenta, sem, contudo enveredar por qualquer juízo de valor do mandato termina a 12 de outubro.

Apesar disso, lembra que o PS, e o próprio Carlos César, faz uma "apreciação positiva do mandato de Joana Marques Vidal" e que a sua substituição, por Lucília Gago, "não está referenciada numa avaliação do seu desempenho mas sim num critério procedimental em relação aos mandatos dos Procuradores-Gerais da República", como aliás, sempre defendeu o PS neste caso. 

"De resto, até devo dizer: é um atrevimento da minha parte, como titular de cargo político, procurar qualificar o mandato da Procuradora", frisa. Interrogado sobre se em algum momento Joana Marques Vidal não foi independente no exercício das suas funções, o socialista esquiva-se insistindo que não responde a questões do género e aproveita para sublinhar que um mandato de 12 anos seria "anormalmente e injustificadamente longo". "Para nós, o mandato de seis anos é um mandato suficientemente longo e estável para um exercício pleno e coerente", acrescenta.

Rematando o assunto, e falando no abstrato, Carlos César atira que "se alguém estiver num cargo onde possa ser renomeado ou reeleito, evidentemente que terá, pelo menos a tentação, de cuidar por essa renomeação, se a pretender. E há uma certa inibição também em relação a quem nomeia". No caso concreto, concretiza, isso não aconteceu.

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