Tancos? "O que competia ao Governo fazer está feito"
O primeiro-ministro falou, esta segunda-feira, aos jornalistas à margem da inauguração da nova sede da Johnson & Johnson no parque empresarial Lagoas Park, em Oeiras.
© Global Imagens
Política António Costa
António Costa foi instigado pelos jornalistas a comentar as declarações de Rui Rio, deste fim de semana, que afirmou estar “politicamente provado que o Governo foi incapaz e não tem respostas para dar” no que concerne ao roubo das armas do paiol de Tancos.
Em resposta, o primeiro-ministro assegurou que “no que diz respeito a Tancos o que competia ao Governo fazer está feito”.
António Costa referiu que a sua função, enquanto chefe de Governo, é a de “verificar se havia ou não ameaças à segurança”, uma hipótese descartada pela secretária-geral da Segurança Interna que “deu garantias de que não havia qualquer risco para a segurança interna do país”, sublinhou o primeiro-ministro.
“Depois, foi feito um trabalho de fundo importante que foi a recolocação de todas as munições e armamento que estavam em Tancos em novos armazéns securizados”, acrescentou.
Para terminar, o líder do Executivo lembrou que “há outra dimensão que transcende o Governo e que tem a ver com a investigação criminal”.
“Não vejo nenhuma razão para que não haja confiança no Ministério Público”, apontou, asseverando ter a “certeza de que se houvesse algum facto que pusesse em risco a segurança do país, a senhora Procuradora-Geral da República não teria deixado de alertar o Governo para qualquer medida que fosse necessário tomar”.
Recorde-se que o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, havia reagido já às palavras do líder da oposição sobre esta matéria, condenando que se faça "chacota" com as Forças Armadas e defendendo que o Governo fez o seu dever no caso de Tancos. "Não vale tudo", concretizou o governante, em jeito de recado endereçado a Rui Rio.
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