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PS pede demissão de ministra por "razões éticas"

O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, defendeu hoje que a ministra das Finanças perdeu as "condições éticas" para continuar no cargo, afirmando que Maria Luís Albuquerque "não falou verdade ao Parlamento" sobre os ‘swap’.

PS pede demissão de ministra por "razões éticas"
Notícias ao Minuto

12:54 - 17/09/13 por Lusa

Política Zorrinho

O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, defendeu hoje que a ministra das Finanças não tem condições éticas para continuar no cargo, afirmando que Maria Luís Albuquerque "não falou verdade ao Parlamento" sobre os ‘swap’.

"É por razões éticas. E por razões éticas é cada vez mais evidente que a senhora ministra das Finanças não falou verdade ao Parlamento. Isto não pode passar incólume. Ainda ontem na comissão dos `swaps´ foi provado que a senhora ministra tinha contactado muito com estes instrumentos de risco. É também provado que ela já autorizou instrumentos de risco", afirmou.

O líder parlamentar do PS falava aos jornalistas no Parlamento, no final da reunião da bancada parlamentar socialista.

Carlos Zorrinho apelou para que a ministra "ponha a mão na consciência" e disse que o PS não pede a demissão de Maria Luís Albuquerque por "um julgamento político" mas sim por "um julgamento ético".

"Não estamos a dizer que está a fazer bem ou mal, temos uma opinião sobre isso. Nós fazemos é um julgamento ético. Esta ministra perdeu as condições para poder exercer o seu mandato", reiterou.

A primeira audição de Maria Luís Albuquerque na comissão de inquérito aos ‘swap' decorreu a 25 de junho.

A segunda audição, que se realizou a 30 de julho, foi pedida com caráter de urgência pelos partidos da oposição (PS, PCP e BE) depois de alegadas contradições e omissões sobre o que sabia sobre os ‘swap' quando tomou posse como secretária de Estado do Tesouro.

Na reunião da comissão de inquérito, segunda-feira, o antigo gestor Almerindo Marques tinha afirmado que a atual ministra das Finanças foi a responsável do IGCP que deu o parecer favorável ao contrato ‘swap’ celebrado pelas Estradas de Portugal (EP) em 2010.

Questionado pelo PCP sobre o conhecimento do atual Executivo sobre o recurso ao instrumento de gestão de risco financeiro (‘swap'), o antigo presidente da EP afirmou que a atual ministra das Finanças conhecia a operação desde o início, já que foi a técnica do IGCP que deu o parecer favorável à operação.

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