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SIRESP: "Primeiro-ministro e ministro faltaram à verdade"

Nuno Magalhães acusa o Governo de faltar à verdade e de "trapalhadas e descoordenação sucessivas" no que diz respeito ao SIRESP.

SIRESP: "Primeiro-ministro e ministro faltaram à verdade"
Notícias ao Minuto

12:47 - 02/08/18 por Melissa Lopes

Política Nuno Magalhães

Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS, reagiu esta quinta-feira ao facto de o Estado assumir 33% do capital do SIRESP, continuando a maioria a pertencer à Altice, com 52%

O centrista disse assistir “com estupefação” ao que considera ser uma nova falha do Governo que acusa de não cumprir aquilo que prometeu relativamente ao SIRESP.

“O senhor primeiro-ministro e o senhor ministro da Administração Interna [Eduardo Cabrita] garantiram vezes sem conta que o modelo para o SIRESP seria público, e o país ficou ontem a saber que afinal tudo fica na mesma: modelo privado”, criticou Nuno Magalhães numa conferência de imprensa na Assembleia da República.

O líder parlamentar do CDS explicou que o seu partido não tem nada contra os privados, mas que “tem o dever de denunciar, mais uma vez, que o primeiro-ministro e o ministro da Administração Interna faltaram à verdade”. E acrescentou: “As trapalhadas e as descoordenações são sucessivas”.

“Oxalá que tudo corra bem, estamos confiantes nas capacidades dos homens e das mulheres que estão no terreno, mas seguramente não estão a receber a ajuda que deviam da parte do Governo”, lamentou ainda.

Quanto ao veto presidencial ao diploma que dava direito de preferência aos inquilinos na compra de habitação no caso do prédio ser vendido, Nuno Magalhães disse que se trata de uma lei “com efeito perverso” ao “restringir e bloquear o necessário investimento que o país precisa, sobretudo numa altura em que começa a crescer menos, a desacelerar”. Portanto, no seu entender, “seria um bom serviço que a Assembleia da República prestava ao país se pudesse alterar a lei”.

“Não está em causa a proteção do direito à habitação e à necessidade de o Estado ter políticas públicas, a nível local e central”, defendeu, argumentando ainda que a lei ontem vetada limita “de forma grave e desproporcionada” o direito de propriedade das pessoas.

Questionado sobre se o CDS vai voltar a votar contra o diploma, Nuno Magalhães garantiu que sim, “se ficar como está”.

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