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Cristas acusa Governo de negociar leis laborais com maioria inexistente

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou hoje no Porto haver um governo em Portugal que "negoceia como se tivesse uma maioria que, afinal, não está lá", numa reação ao debate parlamentar sobre as leis laborais.

Cristas acusa Governo de negociar leis laborais com maioria inexistente
Notícias ao Minuto

20:21 - 06/07/18 por Lusa

Política CDS

À margem da visita à Associação Somos Nós, para a autonomia e integração de jovens deficientes, Assunção Cristas mostrou-se na expectativa quanto a uma possível cedência do governo à esquerda parlamentar nesta discussão das alterações ao Código do Trabalho.

"Sobre essas matérias vamos ter todos oportunidade de observar e de ver o que se está a passar. Mas mais uma vez percebemos que há uma base de apoio do governo que falha em muitos aspetos essenciais e há um governo que negoceia como se tivesse uma maioria que, afinal, não está lá", afirmou.

Acompanhada pelos deputados Pedro Mota Soares e Cecília Meireles, a líder centrista admitiu ter tirado anotações da palestra que acabara de assistir na Cimeira do Clima no Porto, proferida pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Barack Obama.

"Tirei algumas anotações, sobretudo uma que me parece particularmente relevante: quando questionado sobre o que dizer às pessoas sobre vir para a política, uma vez que hoje ser político muitas vezes não é bem-visto, a resposta foi: vai-se para a política por convicções, por questões que têm que ver com uma certa visão ética para a própria humanidade'", disse Obama, citado por Assunção Cristas.

Questionada sobre se o antigo chefe de Estado norte-americano faz falta à política mundial, Assunção Cristas concordou, afirmando que "ficará para a nossa história contemporânea como o Presidente dos Estados Unidos que sobre o tema das alterações climáticas conseguiu trazer o seu país para um acordo global e do qual estavam arredados desde Quioto".

Na visita à associação que tem 27 utentes e que "projeta, a curto prazo, crescer para uma área residencial, resolvendo, assim, o problema de alojamento dos mais idosos", a líder centrista citou o "exemplo de trabalho feito de forma muito profunda e estruturada a pensar em cada uma das pessoas" que acolhe.

Lembrando dois projetos do CDS, citou o estatuto do cuidador informal para lamentar o facto de estar "há muito tempo para ser regulamentado pelo governo" e outro, no âmbito da reintegração dos precários, já aprovado no parlamento, que "prevê que haja uma cota de 5% de pessoas com algum tipo de deficiência, mas que possam fazer algumas funções dentro da administração pública".

"Estamos agora muito atentos para verificar a sua efetiva concretização", disse.

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