RASI 2017: Criminalidade geral subiu, mas violenta e grave desceu
O Governo fez o primeiro balanço do Relatório Anual de Segurança Interna de 2017.
© Global Imagens
País Eduardo Cabrita
Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, fez um balanço do Relatório Anual de Segurança Interna [RASI] e explicou os pontos positivos e negativos do ano 2017, em que a criminalidade geral sofreu um aumento, mas em que a criminalidade violenta e grave diminui.
De acordo com o Governo, é possível identificar uma "tendência de redução da criminalidade violenta e grave", que reduziu um 8,7% e que corresponde a menos de 5% (4,4%) de toda a criminalidade registada".
O ministro destacou, portanto, "a consolidação de uma tendência de redução" da criminalidade violenta e grave "que se vem verificando na última década".
Por outro lado, a criminalidade geral aumentou 3,3% e o ministro explicou as razões que levaram a estes valores. "Deve-se fundamentalmente à evolução de três tipologias de crime: o crime de moeda falsa, o crime relacionado com os incêndios florestais e nos crimes de ‘outras burlas'".
Nos crimes de incêndio florestal, registou-se um crescimento de 27,8%, algo que foi agravado por um ano trágico no que toca a fogos postos.
Os últimos crimes têm a ver com "fenómenos que afetam os consumidores e relativamente aos quais serão adotadas medidas de prevenção específica", garantiu o governante.
O RASI 2017 será entregue ainda hoje na Assembleia da República.
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