Proteção Civil deve fazer mais prevenção, preparando-se para "o combate"
Para o ministro da Administração Interna é necessária "uma Proteção Civil de banda larga e em estreita articulação com os bombeiros voluntários, que são a coluna vertebral no território”, garante.
© Global Imagens
País Eduardo Cabrita
Eduardo Cabrita esteve hoje presente na Proteção Civil de Lisboa para assinar o dia mundial desta força de segurança e, em breves declarações aos jornalistas, assegurou que estão a ser preparadas estratégias para “todo o tipo de riscos, nomeadamente os que estão relacionados com os incêndios florestais e o Inverno”.
O ministro considera que, hoje em dia, “a sociedade portuguesa está totalmente mobilizada para a sensibilização, para a limpeza e para a prevenção de incêndios florestais”, o que poderá contribuir para evitar a repetição da tragédia de Pedrógão e dos incêndios de 15 de outubro. Para além disso, assegurou Eduardo Cabrita, “estamos a preparar dispositivos, nomeadamente respostas através de meios aéreos e humanos que estão em formação”.
Simultaneamente, em relação às ocorrências deste Inverno, “há ocorrências que estão a ser seguidas em tempo real e que estão relacionadas com fenómenos marítimos graves de maior significado na hora da praia-mar”, designadamente “na Cova do Vapor, na Trafaria, onde vários veículos foram arrastados pelas águas”.
Estas circunstâncias são tradutoras da ação “da Proteção Civil durante todo o ano. Por isso, queremos reforçar os meios, a preparação técnica, a estrutura operacional e a capacidade de integrar o debate europeu”.
Aliás, na próxima semana, “serei orador do Fórum Europeu da Proteção Civil, promovido pela Comissão Europeia, e nesse sentido estamos a preparar a mensagem que vamos levar: de que queremos uma Proteção Civil que faça mais prevenção para estar preparada para o combate, que reforce a profissionalização do sistema e que, portanto, irá ter uma lei orgânica que visa regularizar as situações de cerca de 600 pessoas que trabalham hoje com vínculos precários”.
Esta é a estratégia, reforça Eduardo Cabrita, para que a “nossa estrutura de Proteção Civil possa estar mais preparada para os incêndios florestais, as epidemias, as inundações, a seca, os riscos industriais ou químicos ou o mais receado: o risco sísmico. No fundo, queremos uma Proteção Civil de banda larga e em estreita articulação com os bombeiros voluntários, que são a coluna vertebral no território”, garante.
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