Comandante de navio e piloto de barra negam condução perigosa em acidente
O comandante do navio 'Erasmos' e um piloto de barra do Porto de Leixões, em Matosinhos, acusados de condução perigosa na sequência de um acidente ocorrido em 16 de janeiro de 2017, rejeitaram hoje responsabilidades em tribunal.
© Twitter / Royal Navy
País 'Erasmos'
No início do julgamento, no Tribunal de Matosinhos, os arguidos afirmaram que cumpriram as regras estabelecidas.
O Ministério Público (MP) acusou os dois homens de condução perigosa, considerando que violaram as normas de segurança marítima e portuária.
Em causa está o choque do navio de carga com um petroleiro no Porto de Leixões, a 16 de janeiro de 2017, que, segundo a acusação, provocou danos de 2,3 milhões de euros no posto B do terminal de petroleiros e mais quatro milhões de euros de prejuízos no petroleiro.
Aquando do acidente, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) esclareceu que o navio cargueiro geral 'Erasmos', fruto de uma avaria no leme, embateu contra o navio petroleiro "Blue Emerald", que estava atracado no posto B do terminal, tendo sofrido danos graves ao nível do casario.
Devido ao choque, a infraestrutura do terminal petroleiro sofreu avarias, referiu, acrescentando que do acidente não resultou qualquer derrame devido ao sistema de libertação do navio, nem vítimas.
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