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"Precisamos de dois meses como o dia de hoje para que seca se inverta"

Matos Fernandes disse que os portugueses têm de se “adaptar a um tempo com menos água e com uma maior irregularidade”.

"Precisamos de dois meses como o dia de hoje para que seca se inverta"
Notícias ao Minuto

13:35 - 09/01/18 por Fábio Nunes

País Matos Fernandes

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, abordou a questão da seca no final do Conselho Económico e Social num dia em que a chuva decidiu reaparecer.

“Precisamos de dois meses de chuva como no dia de hoje para que a situação de seca se inverta completamente”, disse. Antes de entrar em detalhe sobre a situação no país.

De uma maneira geral pode dizer-se que acima do Tejo já não há qualquer situação de seca mas a sul do Tejo ela existe e, nomeadamente na bacia hidrográfica do Sado, estamos a falar de uma quantidade de água nas barragens que é muito pouca, ultrapassa os 20%, o que é preocupante. Acredito que a chuva que está a cair vai fazer-nos chegar até abril sem sobressaltos”, salientou Matos Fernandes.

Lembrando que apesar da seca ter sido uma “situação sem precedentes neste país, não faltou água na torneira de ninguém”. Por isso, o ministro diz que o plano do Governo não falhou mas admite que “no próximo ano podemos fazer ainda melhor”.

Nesse sentido, o responsável pela pasta do Ambiente afirmou que “os agricultores e as associações de regantes vão ter de dizer a quantidade de água que precisam no final de janeiro/início de fevereiro”.

Mas para Matos Fernandes os portugueses têm também de se habituar ao impacto das alterações climáticas. “Temos de nos adaptar a um tempo com menos água e com uma maior irregularidade na sua distribuição. Temos de fazer um esforço muito grande para ser mais eficientes. Esse é o caminho, mais do que propriamente criarmos outras soluções”.

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