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Último balanço da Proteção Civil aponta para 32 mortos e 7 desaparecidos

A Proteção Civil acaba de fazer o briefing relativo aos incêndios ativos por todo o país. O número de vítimas mortais subiu e confirma-se a morte de um bebé de um mês

Último balanço da Proteção Civil aponta para 32 mortos e 7 desaparecidos
Notícias ao Minuto

16:19 - 16/10/17 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País ANPC

A porta-voz da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, fez o briefing diário sobre os meios e a situação dos incêndios ativos nos vários distritos por todo o país.

Dos 50 incêndios ainda ativos, 31 são de importância elevada, sendo que dois deles, no distrito do Porto, já estão no entanto "a ceder aos meios no local". "O incêndio em Cinfães já foi controlado, mas os outros permanecem ativos", adiantou Patrícia Gaspar, sublinhando que estas situações vão depender da meteorologia nas próximas horas.

O alerta vermelho mantém-se nos 18 distritos, existindo 20 planos municipais ativos, nomeadamente em Coimbra, Aveiro e Leiria.

No que diz respeito ao número de vítimas e feridos, a porta-voz da Proteção Civil confirmou que há 32 vítimas mortais e "56 feridos, dos quais 16 graves, um deles bombeiro. Há ainda 40 feridos ligeiros, 19 deles bombeiros". 

Patrícia Gaspar confirmou ainda que permanecem desaparecidas sete pessoas, duas no concelho de Coimbra e as restantes em Viseu.

Dos 32 mortos registados, um deles está por confirmar em Coja, Coimbra. Uma das vítimas mortais é o bebé que estava até há pouco desaparecido.

Mais de cinco mil operacionais combatem as chamas

Pouco tempo antes deste briefing, pelas 15h30, estavam ativos 141 incêndios no Norte e Centro do país. No terreno encontravam-se 5.493 operacionais e 1.644 meios terrestres, além de três meios aéreos, adiantava a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

À mesma hora, a Proteção Civil contava 15 ocorrências importantes: cinco no distrito da Guarda, quatro no distrito de Coimbra, três em Viseu, uma em Leiria, uma em Castelo Branco e outra em Aveiro. O incêndio que mobilizava mais meios lavrava em Lousã, no distrito de Coimbra, afetando as freguesias de Lousã e Vilarinho.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e cerca de 250 feridos.

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