Com OE2018 na 'calha', Governo e sindicatos reuniram pela terceira vez
Executivo deu conta dos temas em debate na terceira reunião com sindicatos para a preparação do OE 2018.
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País Comunicado
As autárquicas ainda estão 'fresquinhas' na memória dos portugueses e o PSD vive ainda tempos de dúvidas sobre quem será o novo líder. O debate político, porém, está já a centrar-se no tema que vai marcar a próxima semana: a entrega do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).
A este propósito, o Governo reuniu pela terceira vez com sindicatos. E revelou em comunicado que entre os temas debatidos se destacam o descongelamento e progressões nas carreiras, o trabalho suplementar e extraordinário e o subsídio de refeição, e, genericamente, o 'estado de saúde' e o futuro próximo da administração pública.
Nesta terceira ronda negocial com sindicatos, que decorreu no ministério das Finanças, o Executivo liderado por António Costa apresentou "um documento de trabalho, para discussão, que contém as disposições gerais para os trabalhadores em funções públicas" e assumiu ainda um conjunto de medidas com um compromisso: "garantem que os trabalhadores terão um aumento de rendimento já a partir do próximo ano".
"O governo destaca a particular importância do descongelamento das carreiras, medida assumida no Programa de Governo com uma implementação gradual e que, já em 2018, beneficiará os trabalhadores em funções públicas", realça-se no comunicado.
O Governo dá ainda conta que registou "algumas reivindicações e propostas de melhoria do articulado, reafirmando a disponibilidade negocial para encontrar as melhores soluções possíveis, de forma justa, responsável e sustentável" e que "sublinhou ainda a previsão de novas medidas de gestão das pessoas para o setor público que valorizem os trabalhadores e incentivem o desenvolvimento de ambientes de trabalho qualificantes, inovadores e motivadores".
A Federação dos Sindicatos da Administração Pública, uma das organizações sindicais que marcou presença na reunião, realçou também, através do secretário-geral da organização, que o Governo mostrou abertura para alterar os cortes nas horas extraordinárias para todos os trabalhadores do Estado.
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