Forças Armadas desmentem existência de relatório sobre Tancos
Forças Armadas desmentem existência de relatório que, de acordo com o Expresso, "arrasa ministro e militares" no que respeita ao assalto de Tancos.
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País Reação
As Forças Armadas desmentem a notícia, avançada este sábado, sobre um alegado relatório do Centro de Informações e Segurança militares (CISMIL) feito ao roubo de armas de guerra nos paióis de Tancos.
Em comunicado enviado às redações, o Estado-Maior General das Forças Armadas esclarece que o relatório não existe.
"Relativamente à notícia hoje publicada pelo jornal Expresso intitulada 'relatório explosivo sobre Tancos arrasa poder político e militar' e que está a ter eco em outros órgãos de comunicação social, vem o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) informar que o seu Centro de Informações e Segurança Militar (CISMIL) não produziu qualquer relatório sobre o assunto", escreve o porta-voz das Forças Armadas, Helder António da Silva Perdigão, num comunicado enviado às redações há instantes.
O semanário, recorde-se, noticia a existência de um relatório dos serviços de informações militares sobre o furto de armas em Tancos que "arrasa ministro e militares".
De acordo com o jornal, a gestão do titular da pasta da Defesa, Azeredo Lopes, foi de "ligeireza, quase imprudente" e o General Rovisco Duarte, Chefe do Estado-Maior do Exército, apesar de ter assumido a responsabilidade, "não terá tirado consequências".
O primeiro-ministro, António Costa, já reagiu dizendo desconhecer "em absoluto" um relatório das secretas sobre o furto de armas em Tancos, não querendo comentar no detalhe o assunto "no meio de uma campanha eleitoral".
Pedro Passos Coelho, por outro lado, reagiu criticando o facto de se saber destas notícias pela imprensa. "Não sei se o senhor Presidente da República está a par do que se passa, mas o parlamento não sabe de nada, temos de comprar o Expresso ao sábado para saber o que se passa com o Orçamento, para saber o que passa com os paióis militares, para termos as notícias que o Governo tem a obrigação de prestar ao parlamento?", questionou.
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