Bolsa Grunenthal para investigação sobre papel do cérebro na dor crónica
A bolsa de 10 mil euros foi atribuída à médica e investigadora Joana Barroso, que no seu projeto pretende “perceber o que acontece ao sistema nervoso central quando a dor deixa de existir”.
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País Joana Barroso
A Bolsa Grunenthal Jovens Instigadores em Dor 2017 foi a atribuída a um projeto de Joana Barroso sobre as alterações cerebrais na dor crónica.
Segundo um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a bolsa, no valor de 10 mil euros, foi atribuído à médica e investigadora em Neurociências no Departamento de Biologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) pelo seu projeto que pretende “perceber o que acontece ao sistema nervoso central quando a dor deixa de existir, e até que ponto as características estruturais e de funcionamento do cérebro se relacionam com a manutenção de dor”.
Neste projeto é utilizada a ressonância magnética funcional e são estudados doentes com osteoartrose do joelho, “uma patologia incapacitante e que determina dor intensa, antes e após cirurgia de substituição articular - a prótese do joelho”.
“O conhecimento das redes de funcionamento cerebral na dor permitirá não só o melhor diagnóstico na crónica, como também potencialmente melhorar os métodos de tratamento”, lê-se no mesma nota.
O papel do cérebro não é totalmente conhecido, daí a importância deste projeto de investigação, que tem a orientação do professor Vasco Galhardo da FMUP e a colaboração do Laboratório do Professor Vania Apkarian na Feinberg School of Medicine em Chicago, realizado em colaboração com o SMIC Boavista.
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