"Se for caso, abre-se inquérito, mas prioridade agora é apoiar famílias"
Miguel Albuquerque não responde neste momento a exigências de responsabilidades sobre a queda de uma árvore na Madeira, que causou 12 mortes.
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País Miguel Albuquerque
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, respondeu esta tarde de terça-feira a algumas perguntas dos jornalistas, numa conferência de imprensa de balanço oficial sobre a queda de uma árvore no Largo da Fonte, freguesia do Monte, Funchal, onde se realizava uma cerimónia religiosa.
“Neste momento, a nossa prioridade como é óbvio é tratar dos feridos e apoia as famílias, se for caso disso vamos abrir um inquérito, mas quero deixar claro que neste momento a prioridade é apoiar as famílias das vítimas e apoiar os doentes”, começou por dizer.
Inquirido sobre o facto de haver pessoas que haviam alertado há cerca de uma década para o perigo que consistia aquela árvore, numa altura em que ainda era presidente da Câmara do Funchal, o governante respondeu: “Como sabe aquela área é uma área de administração municipal, mas isso, neste momento não é um prioridade”.
Confrontado com as acusações de que vão sendo dirigidas às autoridades por parte dos cidadãos, que alegam que aquele árvore já estava sinalizada desde 2014 e que representava um risco para a população, o presidente do executivo insular respondeu: “Nesta altura [as pessoas] estão emocionalmente com grande carga e começam a fazer essas especulações. Aquilo que foram as minhas obrigações quando estava à frente da Câmara eu cumpri, a prioridade agora é apoiar as famílias”, reiterou.
“Eu, como Presidente do governo assumo as minha responsabilidades, que tem outras áreas sobre a sua administração deve assumir as suas”, terminou.
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