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Vila do Rei com "frente muito ativa". Algumas aldeias podem ser evacuadas

Proteção Civil deu conta de como estão ao final do dia o combate aos incêndios florestais.

Vila do Rei com "frente muito ativa". Algumas aldeias podem ser evacuadas
Notícias ao Minuto

19:30 - 14/08/17 por Pedro Filipe Pina

País Proteção Civil

A porta-voz da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, fez ao final desta segunda-feira a atualização mais recente sobre o combate aos incêndios, que continuam a fustigar, nomeadamente, a região Centro do país.

Desde a meia-noite de hoje “o país regista um total de 121 incêndios”, sendo que a maioria foram dominados. “Estamos a acompanhar com mais detalhe cerca de seis incêndios florestais”, adiantou a responsável, acrescentando que estes são os que neste momento concentram mais meios devido a algumas “situações mais críticas que estão em curso”.

Patrícia Gaspar especificou que os incêndios que estão neste momento a dar mais trabalho são em Ferreira do Zêzere, no distrito de Santarém, em Louriçal do Campo e Vila de Rei, localidades do distrito de Castelo Branco, incêndio de Santarém/Abrantes, e ainda duas ocorrências mais recentes, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, e Santa Marta de Penaguião, no distrito de Vila Real.

Em Vila de Rei, há “uma frente ativa mas muito ativa, um incêndio com alguma intensidade”, estando a ser estudada a hipótese de evacuação de algumas localidades na região, nomeadamente na Quinta das Laranjeiras, em Vilar do Chão, Lousa, Ribeiros, Vale de Casa, Água Formosa, Pereiro, Casal Novo.

Logo após este briefing, o incêndio que lavra em Ferreira do Zêzere, distrito de Santarém, obrigou à retirada dos habitantes da aldeia de Rio Cimeiro devido à proximidade das chamas, disse à Lusa fonte da Proteção Civil local.

As Forças Armadas estão também a dar apoio, com 620 elementos no terreno a darem uma ajuda aos operacionais que combatem os fogos em vários pontos do país.

Patrícia Gaspar esclareceu ainda que “o cenário de severidade” relativamente às condições atmosféricas, favoráveis à propagação de chamas, “vai manter-se muito semelhante”, pelo que as autoridades garantem que estarão alerta.

“Temperaturas altas, sobretudo no Interior, vento, humidades relativas muito baixas” em particular estão a dificultar o combate às chamas.

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