Peregrinos antecipam chegada e lotam serviços comerciais e do Santuário
Muitos dos peregrinos que assistem às celebrações do centenário das "aparições" marianas da Cova da Iria chegaram mais cedo que o habitual, antecipando as filas nos estabelecimentos comerciais e nas cerimónias religiosas.
© Reuters
País Visita do Papa
"Não é costume termos fila tão cedo. Desde antes das 08:00 que temos fila para as confissões", disse à Lusa um dos funcionários do Santuário, depois de ter explicado a um grupo de peregrinos japoneses qual era o sacerdote que os poderia atender na sua língua.
"Não costumamos ter tanta gente tão cedo", disse uma funcionária de uma pastelaria junto à avenida D. João Alves Correia da Silva, enquanto atendia uma fila de dezena e meia de pessoas.
Também Carlos Silva, dono de um café numa das laterais da avenida, se mostrou surpreendido com a quantidade de clientes às primeiras horas da manhã.
"É por causa da chuva. As pessoas chegaram mais cedo e vão depois proteger-se para esperarem pelo papa", explicou o comerciante.
José e Liliana Santos dormiram na última noite no carro. Vieram de Seia na quinta-feira, depois do trabalho, e aproveitaram a tolerância de ponto de hoje para chegarem mais cedo.
"Vimos todos os anos, todos os 13 [de maio], há 25 anos, desde que casámos. Mas nestes dias mais complicados vimos mais cedo e dormimos sempre no carro", explica José Santos, enquanto se barbeia pelo espelho retrovisor.
O papa Francisco chega hoje à tarde a Portugal para uma visita apostólica ao Santuário de Fátima, no âmbito do Centenário das Aparições, e durante a qual canonizará os pastorinhos Jacinta e Francisco Marto.
O avião que transporta Francisco de Roma deve aterrar na Base Aérea de Monte Real às 16:20, onde terá a aguardá-lo o Presidente da República, o primeiro-ministro, e o presidente da Assembleia da República, além do Núncio Apostólico, Rino Passigato, do presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Clemente, e do bispo da Diocese de Leiria, António Marto.
Francisco é o quatro papa a visitar Portugal, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991 e 2000) e Bento XVI (2010).
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