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Mário Nogueira 'reaparece' e com (duros) recados

O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores põe fim as rumores sobre o seu 'desaparecimento', esclarecendo desde logo que "quem determina a ação e a luta que a Fenprof desenvolve, bem como a oportunidade, é a Fenprof".

Mário Nogueira 'reaparece' e com (duros) recados
Notícias ao Minuto

07:39 - 31/10/16 por Andrea Pinto

País FENPROF

Mário Nogueira acusa, num artigo publicado pelo próprio na página da Fenprof, a Direita de estar a tentar usar a federação para que esta faça “trabalho que a sua incompetência e as suas políticas tornam impossível”.

O líder da Federação questiona o porquê do repentino interesse do anterior governo em querer que a Fenprof vá para a rua lutar e manifestar-se, considerando que se trata de uma “situação curiosa, mas não estranha por vir de quem vem”.

“Poderia admitir-se que esta nova postura resultasse do facto de a Direita, tomando todos por igual, julgar que a Fenprof estaria disposta a ser para outros o que, para si, são os que servem de calçadeira das suas políticas, mas não é essa a razão por que a Direita quer ver a Fenprof na rua, na luta”, acusa o sindicalista, defendendo que o que a Direita quer é que estes façam o “trabalho que a sua incompetência e as suas políticas tornam impossível”.

“Quem determina a ação e a luta que a Fenprof desenvolve, bem como a oportunidade, é a Fenprof, os seus dirigentes e delegados, os professores seus associados e não os dirigentes, deputados, comentadores ou jornalistas que servem quem durante quatro anos tanto castigou os portugueses”, atira.

Lembrando várias medidas tomadas pelo atual Governo, Mário Nogueira considera que “não se previa que a luta aumentasse por, em menos de um ano, o ministro da Educação já ter recebido mais vezes a Fenprof do que Crato em todo o mandato”.

Contudo, lembra que ainda há muito por resolver, e será por essas questões que “a Fenprof apresentará propostas, procurando, pela via negocial, resolver o que até hoje não foi possível. Se por essa via não se encontrarem soluções, então a luta, na rua, será inevitável”.

Mas esclarece, em jeito de conclusão, "não para fazer o jeito à Direita, mas precisamente para, na atual conjuntura, proporcionar melhores condições de trabalho e de vida aos professores”, salienta Mário Nogueira, deixando uma última critica: "Se um dia a Direita voltasse ao poder os problemas não se iriam resolver. Pelo contrário, agravar-se-iam e a luta teria de ser muito mais forte".

Leia aqui na íntegra o artigo do secretário-geral da Fenprof.

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