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Advogado de Rúben Cavaco: "Políticos para paus mandados são do melhor"

Defesa de Rúben Cavaco diz-se disponível para ir a julgamento no Iraque, desde que acompanhada por ministros.

Advogado de Rúben Cavaco: "Políticos para paus mandados são do melhor"
Notícias ao Minuto

23:57 - 21/10/16 por Carolina Rico

País Ponte de Sor

Santana Maia Leonardo diz que Rúben Cavaco e a mãe, assim como ele próprio, estão “na disposição de ir fazer o julgamento ao Iraque” no caso das agressões de Ponte de Sor, com uma condição:

“Desde que os ministros portugueses e secretários de Estado nos acompanhem”, disse o advogado em entrevista na SIC Notícias.

As duras críticas ao Governo português seguiu-se à divulgação de uma nota do Iraque, enviada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, que afirma "ser ainda prematuro tomar uma decisão a respeito do pedido de levantamento de imunidade", e assim adia a decisão.

Isto no último dia dado pelo Estado português para resposta ao pedido feito a 25 de agosto de levantamento de imunidade diplomática dos dois jovens iraquianos de 17 anos por agressões confessas ao português Rúben Cavaco, em Ponte de Sor.

E não se ficaram por aqui as críticas de Santana Maia Leonardo.

“Estou certo de que se sairmos de lá vivos daremos um bom serviço a Portugal e aos portugueses”, disse sobre um eventual julgamento no Iraque.

“Se sairmos de lá vivos?”, questionou o jornalista.

Respondeu o advogado, “acha que o Iraque neste momento tem condições para fazer um julgamento destes? O senhor estaria na disposição de ir fazer um julgamento ao Iraque? A Mossul e a Bagdade?”

“Isto é de um cinismo… as pessoas estão a brincar connosco… mas nós estamos na disposição de lá ir se os ministros forem connosco”.

Os políticos portugueses são maus gestores mas são bons capatazes. Não há nenhum governo que não adore um político português. Para paus mandados são do melhor”, ironizou.

Já esta tarde, numa nota enviada à redações, a mãe de Rúben Cavaco expressara grande indignação perante a atitude do Governo face a este caso.

O "Rúben teve o azar não só de estar no local errado à hora errada como também de ter nascido português e, como todos sabemos, os políticos portugueses só são bons para os estrangeiros".

Não perdoo à Embaixada e ao Governo do Iraque a cobertura que deram para que este crime ficasse impune, ainda perdoarei menos ao Governo português se não mover céu e terra, designadamente, na União Europeia e na Nato, para que se faça justiça!”, escreveu Vilma Pires.

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