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Com "humildade e gratidão", Guterres enche-nos de "orgulho"

Apoiado incondicionalmente em Portugal e com voto unânime do Conselho de Segurança da ONU, António Guterres foi indicado para o cargo de próximo secretário-geral das Nações Unidas e também inundado de elogios.

Com "humildade e gratidão", Guterres enche-nos de "orgulho"
Notícias ao Minuto

06:15 - 07/10/16 por Goreti Pera

País Nações Unidas

Ao fim de seis votações, António Guterres venceu e um português é indicado para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas.

A aclamação aconteceu na sede da ONU, em Nova Iorque, mas foi em Portugal que o antigo primeiro-ministro e ex-Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados discursou ao país e ao mundo.

Em Lisboa, a partir do Palácio das Necessidades, António Guterres descreveu o que sentia em “duas palavras: humildade e gratidão”, deixando uma palavra de homenagem ao atual secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e um agradecimento ao Presidente da República, ao Governo, aos partidos e diplomatas portugueses.

Sem demora, as mais altas instâncias nacionais pronunciaram-se com emoção e orgulho. “Estou mais emocionado do que o próprio António Guterres”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, recusando, da parte de Guterres, “favores a Portugal”.

“A melhor maneira que ele tem de servir os interesses de Portugal, é servir os interesses das Nações Unidas. Não queremos favores, queremos que o secretário-geral lidere aquela que é a grande organização multilateral do nosso tempo”, disse Augusto Santos Silva.

Já o Presidente da República fez questão de salientar que se vive um “momento histórico em Portugal” e de deixar três recomendações ao quase certo sucessor de Ban Ki-Moon: “A primeira de louvor, a segunda de esperança e a terceira de orgulho”.

Os elogios a Guterres e a satisfação pela sua nomeação vindos de fora multiplicaram-se também, parecendo tratar-se de uma escolha consensual.

Uma vez feita a aclamação pelo Conselho de Segurança da ONU, é a vez de a Assembleia-Geral das Nações Unidas fazer a votação decisiva, em data ainda por anunciar. Por norma, este órgão ratifica o nome recomendado pelo Conselho de Segurança. A confirmar-se, António Guterres assumirá o cargo de secretário-geral da ONU a 1 de janeiro de 2017.

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