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Várias frentes de fogo em Gondomar. Lamentam-se falta de meios aéreos

O concelho de Gondomar regista três incêndios "com várias frentes ativas que ameaçam casas e fábricas", relatou agência à Lusa o presidente da câmara local, Marco Martins, que lamentou a falta de meios aéreos pesados.

Várias frentes de fogo em Gondomar. Lamentam-se falta de meios aéreos
Notícias ao Minuto

19:49 - 10/08/16 por Lusa

País Incêndios

"Temos noção de que não há mais meios nem materiais, nem humanos, no que diz respeito a bombeiros. Mas os meios aéreos falharam. Estive desde manhã a solicitar meios aéreos pesados que não chegaram. Se tivessem chegado os incêndios que lavram em Gondomar tinham sido muito mais fáceis de resolver", referiu o autarca.

Na sequência dos incêndios que lavram em Gondomar e estão a atingir três localidades - Foz do Sousa, Jovim e Valbom - resultando de reacendimentos de fogos que tiveram origem em S. Pedro da Cova, a câmara de Gondomar cancelou todas as licenças para fogo-de-artifício.

"Os bombeiros neste momento nem conseguem extinguir os incêndios ativos para iniciar a fase de rescaldo, quanto mais preparar a noite difícil que ai vem. A previsão é que os ventos vão aumentar muito de intensidade", disse Marco Martins.

"Está descontrolado com três incêndios, que se dividem em várias frentes cada. O único onde o combate está a decorrer mais ou menos bem é em Valbom, mas as várias frentes já ameaçaram muitas casas, fábricas e postos de combustível", acrescentou.

O autarca confirmou, ainda, que de manhã cerca de 100 pessoas foram retiradas de casa, tendo-lhes sido autorizado entretanto que regressassem.

Os piores momentos viveram-se às 07:00 e 14:00 horas.

Esta situação também resultou no corte da A43, desconhecendo-se para já quando é que a autoestrada irá reabrir.

Ainda de acordo com o presidente da câmara de Gondomar, neste concelho estão cerca de 600 operacionais no terreno, juntando as corporações de bombeiros, GNR, INEM, PSP e dois pelotões do Exército que chegaram na madrugada de quarta-feira.

A vinda de meios do Exército resulta da ativação do Plano Distrital de Emergência que está em vigor desde as 00:15 de segunda-feira.

Este plano foi acionado pela primeira vez neste distrito por decisão da Comissão Distrital de Proteção Civil, à qual Marco Martins também preside.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, atualizada às 19:30, no distrito do Porto estão 48 incêndios rurais ativos que mobilizam 724 homens, 226 viaturas e dois meios aéreos.

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