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Edifícios muito degradados diminuíram 36% numa década

Os edifícios muito degradados diminuíram 36% e os com necessidade de grandes reparações baixaram 40,4%, entre 2001 e 2011, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou esta segunda-feira dados sobre reabilitação do parque habitacional.

Edifícios muito degradados diminuíram 36% numa década
Notícias ao Minuto

14:03 - 15/04/13 por Lusa

País INE

Para justificar a "redução do edificado em mau estado de conservação", o INE citou ainda o aumento de edifícios clássicos (não precários) em 12,2%.

Em 2011, os edifícios com necessidade de grandes reparações eram 97.157 e os muito degradados 59.155.

No último ano analisado, os edifícios com três ou mais alojamentos encontravam-se em melhores condições de conservação, assim como os exclusivamente destinados a habitação.

Nos locais de residência habitual, houve um crescimento de 13 pontos percentuais, entre 2001 e 2011, quanto a locais sem necessidade de reparação: em 2011 esse número ultrapassava os 785 mil alojamentos.

A redução de casas de famílias em edifícios muito degradados foi de quase 68% nestes dez anos (menos 38 mil alojamentos).

Entre os alojamentos vagos, esta década mostrou um aumento de 32,5% nos que estavam para venda localizados em edifícios muito degradados (mais de 960).

A maior degradação em residências habituais e nas secundárias foi encontrada, em 2011, no município de Lisboa, seguindo-se, em termos de casas habituais de família o Porto, Vila Nova de Gaia, Loures, Sintra e Setúbal.

As segundas casas em pior estado de conservação, além de Lisboa, foram encontradas em Almada e no interior Centro e Norte do país: Chaves, Castelo Branco, Guarda, Idanha-a-Nova e Covilhã.

Os edifícios principalmente não residenciais, apesar de manterem as maiores proporções de edifícios com necessidade de reparação (31,3% em 2011) e muito degradados (2,2% em 2011), registaram acentuados decréscimos face a 2001 (-40,4% e -69,3%, respectivamente).

Nos dez anos analisados, houve uma quebra no alojamento arrendando ou subarrendado em edifícios muito degradados, destacando-se as casas cuja renda mensal estava abaixo dos 20 euros (menos cinco pontos percentuais).

Por regiões, o INE indicou o Grande Porto como a maior com edifícios a precisarem de grandes obras ou muito degradados, apesar de uma diminuição de 13.576 prédios nessas condições entre 2001 e 2011.

Nesta lista segue-se o Tâmega, Grande Lisboa, Douro e Algarve.

Por todo o país, o INE verificou descidas nos edifícios mais degradados, com a maior variação registada na Região Autónoma dos Açores (-58,6%). As menores variações foram encontradas na Madeira e Alentejo Litoral.

A região da Serra da Estrela era a que tinha o menor número de edifícios a necessitarem de grandes reparações ou muito degradados, num 'ranking' que inclui Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul, Cova da Beira e Açores.

As obras de reabilitação em edifícios de apartamentos aumentaram 154% entre 2001 e 2011.

Esta análise estatística teve por base o Recenseamento Geral da Habitação (2001-2011) e das obras de reabilitação licenciadas pelas câmaras municipais.

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