"É evidente que condutor e proprietário têm de responder judicialmente"
O conselheiro das comunidades portuguesas na área de Lyon disse hoje esperar que o interrogatório do condutor e do proprietário da carrinha envolvida no acidente em que morreram 12 portugueses seja esclarecedor.
País Conselheiros
"As pessoas querem saber a verdade sobre o que aconteceu. É evidente que eles têm que responder judicialmente por aquilo que aconteceu", disse Manuel Cardia Lima, considerando que a detenção do condutor e do proprietário da carrinha era esperada.
O conselheiro das comunidades portuguesas sublinhou que a comunidade emigrante está "chocada com o que aconteceu mas reservada e à espera do que vai dizer a polícia".
Manuel Cardia Lima acrescentou que as autoridades portuguesas locais vão continuar a acompanhar o caso e que o Consulado-Geral de POrtugal em Lyon poderá intervir "para dar apoio, se for preciso um intérprete", destacando que "não pode intervir junto do processo".
O presidente da Câmara de Montbeugny, a localidade onde se deu o acidente, explicou à Lusa que os dois portugueses "vão ser ouvidos e as suas versões confrontadas".
"A detenção para interrogatório não me surpreende, mas interrogatório não quer dizer que sejam condenados. A justiça tem que fazer o seu trabalho. Eles têm de ser interrogados para perceber o que aconteceu", afirmou Guy Charmetant.
O autarca salientou que "certo é que o jovem cometeu uma infração em solo francês" porque "em França para poder conduzir um veículo com mais de nove pessoas tem de ter obrigatoriamente 21 anos".
O condutor, um jovem também português de 19 anos, foi o único sobrevivente entre os ocupantes da carrinha envolvida no acidente, que ocorreu por volta das 23:45 de quinta-feira na estrada nacional N79, perto da cidade francesa de Lyon, na localidade de Moulins.
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