PCP e Bloco são "contra vivermos dentro das nossas posses"
Um dos banqueiros mais destacados do mundo é português e não está confortável com a ideia de um governo de esquerda.
© Global Imagens
País Horta Osório
Para Horta Osório, banqueiro português ao leme do banco britânico LLoyds, "o país votou claramente pela continuação das políticas que estavam a ser seguidas”.
Na perspetiva de Osório, o PS deve associar-se à coligação PSD/CDS, por uma questão de estabilidade. “O país também votou para que os três partidos, PSD, CDS e PS tivessem cerca de 70% dos votos expressos. Uma esmagadora maioria que associo à estabilidade”, afirmou na antena da Rádio Renascença.
Numa altura em que o impasse se mantém, não se sabendo ainda se a coligação PSD/CDS conseguirá que o PS viabilize o seu orçamento, Horta Osório considera que a estabilidade política "é essencial para Portugal. E foi nisso que os portugueses votaram”.
E se a indecisão que atualmente se verifica se mantiver, “podemos ter soluções muito complicadas em termos de confiança interna e externa”, considera, apesar de reconhecer que, por enquanto, as dúvidas não provocaram particular agitação nos mercados financeiros.
Sobre a possibilidade de um governo de Esquerda, Horta Osório diz que acha “realmente muito preocupante que se possam colocar me campo outro tipo de soluções”, referindo-se aos “programas dos partidos de extrema-esquerda” como sendo “contra o Euro, contra a Europa, contra vivermos dentro das nossas posses, são para não pagarmos as dívidas”, criticou.
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