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GNR chamada para escoltar secretário de Estado

A GNR foi chamada hoje para garantir a segurança do secretário de Estado da Administração Pública, que assistiu à assinatura de um acordo coletivo de trabalho entre a Câmara de Salvaterra de Magos e o SINTAP (UGT).

GNR chamada para escoltar secretário de Estado
Notícias ao Minuto

18:55 - 15/07/15 por Lusa

País Salvaterra de Magos

Rui Aldeano, coordenador da União de Sindicatos de Santarém (CGTP-In), disse à agência Lusa que o secretário de Estado José Leite Martins foi recebido por "dirigentes, delegados e ativistas" do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, que contestavam o facto de o governante se deslocar para homologar um acordo que consideram lesivo dos interesses dos trabalhadores e "manter na gaveta" os que o STAL tem vindo a assinar com diversas autarquias.

O sindicalista assegurou não ter havido qualquer tentativa de agressão a Leite Martins, garantindo que, à entrada para os Paços do Concelho, o secretário de Estado foi "agarrado por um braço por uma ativista" que lhe pedia para "não fugir" e falar com os manifestantes.

Os elementos afetos à CGTP mantiveram-se no exterior do edifício dando conta dos motivos do seu descontentamento, tendo a GNR sido chamada para escoltar o secretário de Estado à saída do edifício, adiantou a fonte.

Rui Aldeano disse à Lusa ser incompreensível que o governante se tenha deslocado a Salvaterra de Magos para homologar um acordo assinado com um sindicato que representa apenas dois trabalhadores do município e que "mantenha na gaveta" o acordo que o mesmo município assinou com o STAL e que nunca pôs em prática "com o argumento de que não tem ainda o aval" da tutela.

O STAL alega que o acordo coletivo de trabalho para funções públicas assinado com SINTAP, apesar de repor as 35 horas de trabalho semanais, permite o "livre arbítrio na gestão dos horários e de horas não remuneradas" ao prever a adaptabilidade de horários e bancos de horas.

A Lusa tentou, sem sucesso, contactar a GNR, tendo fonte do município afirmado que a guarda foi chamada por ter havido uma "tentativa de aproximação" e uma postura "agressiva" por parte dos manifestantes.

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