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"Chamar 'galinhas' a um debate apaixonado é rural e machista"

Raquel Varela, uma das oradoras do programa 'Barca do Inferno', da RTP Informação, comentou o incidente ocorrido na noite desta segunda-feira, com Manuela Moura Guedes como protagonista, através das redes sociais.

"Chamar 'galinhas' a um debate apaixonado é rural e machista"
Notícias ao Minuto

21:02 - 09/06/15 por Notícias Ao Minuto

País Raquel Varela

Num longo texto onde defende a idoneidade e pertinência do programa ‘Barca do Inferno’, Raquel Varela, que faz parte do seu painel de oradoras, critica os rótulos que têm sido dados ao programa, que define como singular no seu segmento.

“A Barca do Inferno é um programa inovador. Dos mais vistos da RTP Informação e dos mais vistos na sua área de debate”, começa por dizer, numa publicação feita através da rede social Facebook.

A investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa sublinha que “em grande medida por ser vivo, ter algumas pessoas bem preparadas, ser apaixonado a Barca gera também amigos e inimigos”, ressalvando, no entanto que “vale a pena distinguir paixão de má educação, e deixar a primeira ficar”.

“Chamar ‘galinhas’ a um debate apaixonado é apanágio de uma sociedade ainda rural, machista e hierárquica”, acusa Raquel Varela, acrescentando que "a boa educação é porém um dado fulcral da vida em sociedade, na TV também”.

A historiadora reitera, no entanto, “a necessidade clara de um painel mais equilibrado”, “a necessidade de corrigir erros, que existem em todo o lado”. “Porque o programa em si é uma belíssima ideia da RTP, sem concorrentes no privado, e com muito gosto sou parte do seu painel”, termina.

Recorde-se que, na noite desta segunda-feira, Manuela Moura Guedes abandonou, em direto, o programa 'Barca do Inferno', da RTP Informação, após um debate de ideias políticas mais aceso com a deputada Isabel Moreira.

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