Sindicato pede explicações sobre polícias que ficam de fora das tabelas remuneratórias
O Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) pediu, esta terça-feira, esclarecimentos ao ministro da Administração Interna sobre os polícias que vão ficar de fora das novas tabelas remuneratórias, tendo em conta que contraria o anunciado por Miguel Macedo.
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País Oficiais
Em causa estão os mais de sete mil polícias que não vão ser integrados nos novos índices remuneratórios, que entraram em vigor em 2010, e que vão começar a ser pagos em Janeiro.
Segundo as informações avançadas, na semana passada, pelo director nacional da PSP aos sindicatos, 2.171 polícias vão ser posicionados nos respectivos índices remuneratórios, em Janeiro, e 7.402 vão ser colocados em Fevereiro, mas com retroactivos de Janeiro.
“Tendo em consideração as recentes informações que apontam para o não reposicionamento nos índices remuneratórios previstos no estatuto de pessoal da PSP de mais de sete mil polícias, o SNOP entende que tal medida carece de explicações adicionais, na medida em que contraria o que sempre foi anunciado pelo ministro da administração Interna, Miguel Macedo”, refere o sindicato que representa os principais comandantes desta força de segurança.
O SNOP considera também ser “mais estranho” quando na GNR, que se encontra no mesmo processo de reposicionamentos das tabelas salariais, existir a garantir que todos os militares vão transitar “no imediato” para os novos índices remuneratórios.
Nesse sentido, o sindicato dos oficiais da polícia pediu ao ministro e ao director nacional da PSP “esclarecimentos adicionais”, esperando que seja clarificado se existiu qualquer alteração desde o anúncio de Miguel Macedo e a decisão agora conhecida.
Já na semana passada, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) e o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) tinham manifestado o desagrado pela não integração de todo o efectivo da PSP nas novas tabelas, tal como tinha prometido o ministro.
Na altura e num esclarecimento enviado à agência Lusa, o Ministério da Administração Interna (MAI) referiu que “todos os elementos serão colocados na nova tabela, nos termos do diploma de 2010, mas com a situação profissional que cada um deles tinha à data de 31 de Dezembro de 2010, salvo aqueles que tiveram promoções entretanto".
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