Dois fogos combatidos pelas 00h30 por mais de 1.800 operacionais

Os fogos que começaram em Arganil, distrito de Coimbra, e Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda, e que passaram para concelhos vizinhos, são as duas principais ocorrências em Portugal continental, mobilizando pelas 00h30 de hoje mais de 1.800 operacionais.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
22/08/2025 06:16 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

O incêndio que começou no dia 13 de agosto em Arganil e que já atingiu três concelhos do distrito de Castelo Branco (Castelo Branco, Fundão e Covilhã) era o que mobilizava mais meios no terreno, com 1.604 operacionais, apoiados por 548 viaturas, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

 

O agravamento e a intensidade da frente de fogo, que entrou na quinta-feira no concelho da Covilhã, obrigou ao confinamento em Unhais da Serra, Cortes de Baixo e Cortes do Meio, divulgou pelas 20:30 a autarquia do distrito de Castelo Branco.

Já o fogo que começou na quarta-feira à tarde na localidade de Cinco Vilas, em Figueira de Castelo Rodrigo, e avançou pelas margens do rio Côa para os concelhos de Almeida e Pinhel, era combatido pelas 00:30 de hoje por 265 operacionais, apoiados por 80 meios terrestres.

O presidente da Câmara Municipal de Almeida, António José Machado, sublinhou na quinta-feira à noite que o fogo no seu concelho lavrava com intensidade desde o princípio da tarde após passar o vale do rio Coa.

Durante a tarde, um bombeiro da corporação de Pinhel ficou ferido com gravidade, quando o veículo que conduzia foi atingido pelas chamas, em Valverde, no concelho de Almeida.

O voluntário de 45 anos sofreu queimaduras graves e foi transportado pelo helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica para os Hospitais de Coimbra.

Já em fase de resolução, mas consideradas ocorrências significativas na página da ANEPC, o fogo em Sabugal, no distrito da Guarda, mobilizava ainda 192 operacionais e 58 meios terrestres, e o de Sátão, no distrito de Viseu, matinha no terreno 48 operacionais e 15 viaturas.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem hoje mais dois aviões Canadair.

Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

Leia Também: Fogos. Governo quer apoiar recuperação de casas a 100% até 250 mil euros

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