"Principalmente na zona norte do incêndio, Penedono, Sernancelhe, São João da Pesqueira, mas também em Aguiar da Beira há uma série de situações de risco, porque é onde o incêndio está com mais intensidade", disse à agência Lusa, pelas 15h10, o segundo comandante regional do Centro.
Jody Rato admitiu ainda que "há várias aldeias rodeadas de chamas", mas preferiu não identificar, "não só, porque são várias, mas para não criar alarme, porque há meios em todas elas a trabalhar no sentido de rapidamente a situação ser ultrapassada".
O comandante realçou que, "os bombeiros estão todas a fazer aquilo que são as defesas perimétricas, porque, em primeiro lugar, está a defesa de pessoas e bens, depois aquilo que é o combate".
"O acompanhamento está a ser feito em todas as situações", assegurou.
As aldeias são "um pouco" por toda a região afetada por o incêndio que, teve origem em dois, Sátão (distrito de Viseu) e Trancoso (distrito da Guarda) e, neste momento, está já em 10 municípios dos dois distritos.
O incêndio afeta os municípios de Sátão, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e "também já a entrar" em São João da Pesqueira (distrito de Viseu), Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres, Meda e Celorico da Beira (distrito da Guarda).
O alerta para o incêndio de Freches, no Município de Trancoso, distrito da Guarda, aconteceu no sábado, dia 09, pelas 17h21.
Pelas 15h15 combatiam este incêndio 497 operacionais, apoiados por 173 veículos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O incêndio de Vila Boa, freguesia de Ferreira de Aves, em Sátão, distrito de Viseu, teve alerta pela 01:03 de quarta-feira, dia 13, e no mesmo dia chegou aos municípios de Sernancelhe, também no distrito de Viseu, e ao de Aguiar da Beira, distrito da Guarda.
Pelas 15h15 combatiam este incêndio 1.013 operacionais, apoiados por 324 veículos e 10 meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
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