Concentração motard de Góis cancelada devido aos incêndios

A concentração motard de Góis, no interior do distrito de Coimbra, que começou na quinta-feira e deveria decorrer até domingo, vai ser cancelada devido aos incêndios florestais que lavram naquela região, disse fonte da GNR.

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© Global Imagens

Lusa
15/08/2025 15:41 ‧ há 2 horas por Lusa

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GNR

"Vai haver o cancelamento do evento", adiantou fonte do comando territorial da GNR de Coimbra sobre a iniciativa anual que reunia cerca de 20 mil pessoas em Góis, concelho localizado entre os municípios da Lousã e de Arganil, onde lavram incêndios florestais de grande dimensão.

 

De acordo com a mesma fonte, foi dada ordem de evacuação do recinto da concentração, onde estavam milhares de motociclistas.

Ouvido pela Lusa, Nuno Bandeira, presidente do Moto Clube de Góis, promotor do evento, explicou que o cancelamento da 32ª Concentração Internacional de Motos foi decidida para preservar a segurança dos participantes face aos incêndios que lavram naquela zona do centro do país.  

"Temos de preservar a segurança, não só de quem nos visita, mas também de todas as pessoas que estão a trabalhar no evento. E após reunião com a Proteção Civil, a comissão distrital de Proteção Civil (...) ficou decidido o cancelamento da concentração", revelou.

O cancelamento e a evacuação do recinto da concentração está a decorrer, segundo Nuno Bandeira, sem problemas, tendo a GNR dado indicações para que os motociclistas deixem Góis pela Estrada Nacional (EN) 2, em direção a norte por Vila Nova de Poiares e a sul por Pedrógão Grande.

"Está a correr tudo bem, quero agradecer aos motociclistas, entenderam, compreenderam a mensagem e estão a sair de uma forma ordeira, sem criar complicações no trânsito. Inicialmente era o nosso receio, que houvesse aqui algum tipo de complicação, que as pessoas entrassem em pânico, mas não, está a correr tudo de forma ordeira", reafirmou o organizador.

Nuno Bandeira adiantou ainda que a decisão da Proteção Civil em propor o cancelamento da concentração foi tomada atempadamente e que esse facto permitiu à organização "preparar tudo devidamente, com comunicados periódicos, para não criar esse pânico e para que as pessoas saiam de Góis de uma forma ordeira".

"Com o objetivo claro de, no próximo ano, quererem regressar a Góis", argumentou.

[Notícia atualizada às 16h29]

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